Mundial de Clubes golpeia síndrome de vira-lata no futebol brasileiro
Clubes brasileiros têm batido de frente com europeus, sem um desequilíbrio que era pressuposto
Clubes brasileiros têm batido de frente com europeus, sem um desequilíbrio que era pressuposto
A participação dos quatro clubes brasileiros no Mundial de Clubes supera muitas expectativas, e acaba com aquela história que os times daqui seriam sumariamente atropelados em confrontos com europeus. Não, não use aquela história que os times de lá não ligam para Mundial da FIFA. Não é o que eu estou vendo por aí. A torcida do Porto fez protesto na porta do aeroporto e o clube estuda até demitir o técnico depois do vexame nos Estados Unidos.
Pode ser que tenhamos três eliminados nestas oitavas de final (já que um dos confrontos é Palmeiras x Botafogo). Mas o que mais gostei de ver é que “o bicho não é tão feio assim”, como afirma o ditado popular. É possível fazer jogos competitivos, sem aquele desequilíbrio enorme que era falado por aí. Se o futebol brasileiro fosse um pouco mais organizado em seu calendário e, com isso, pudesse arrecadar mais, essa diferença poderia diminuir ainda mais.
O Flamengo tem time para ganhar do Bayern, que tem investimento gigantesco, mas joga uma liga onde só três times brigam pelo título. Mesma coisa o Fluminense, contra uma Inter de Milão que tomou surra na final da Champions e não enche os olhos. O jogo de amanhã entre Palmeiras e Botafogo é imprevisível, mas o atual campeão brasileiro traz um retrospecto bem melhor nos confrontos recentes.
Essa Copa do Mundo animou porque mostra que há equilíbrio entre o futebol de clubes na Europa e na América do Sul. Nessa hora, o resultado final pouco importa. O que aconteceu até aqui já serviu para passar o recado.
Brusque recebe neste final de semana o quadrangular final do Campeonato Brasileiro de Basquete, torneio promovido pela Confederação Brasileira. O time brusquense faz o clássico catarinense contra Blumenau hoje, as 19h30, na Arena Brusque, pela primeira rodada.
O atacante Paulinho Moccelin se antecipou ao Brusque e anunciou ontem de manhã a sua saída do clube rumo ao Arema FC, da Indonésia. Ainda faltando duas semanas para a abertura da janela de transferências, o time perde mais um jogador do ataque. A passagem de Paulinho pelo Brusque foi longa, porém discreta: foram apenas três gols em 66 jogos, ao longo de duas temporadas.
Neste domingo, o Carlos Renaux enfrenta o Blumenau em mais uma rodada da Série B do Catarinense. O time tricolor fez um jogo bem ruim em Jaraguá do Sul, perdendo para o Juventus por 2 a 0. Pela frente, aquele que aparece como o melhor time do campeonato e com um time com elenco para subir.
O início de campeonato do Renaux para mim é um pouco decepcionante: venceu os dois piores times do torneio, o que era obrigação, mas me deixa a impressão que falta mais para brigar pelo acesso. Vamos ver o que acontece no domingo.
Como surgiu e o que restou da primeira usina elétrica da região, criada em 1913 em Guabiruba: