Sem testemunhas, carga avaliada em R$ 25 mil desaparece dos fundos da Arena Brusque

Cabos pertencentes ao Brusque Jeep Clube foram levados de contêiner; Polícia Civil investigará o caso

Sem testemunhas, carga avaliada em R$ 25 mil desaparece dos fundos da Arena Brusque

Cabos pertencentes ao Brusque Jeep Clube foram levados de contêiner; Polícia Civil investigará o caso

O Setor de Investigações e Capturas (SIC) da Polícia Civil vai investigar o furto de fios de energia elétrica nos fundos da Arena Brusque. O material estava dentro de um contêiner e foi levado no dia 26 de julho.

A carga era de fios especiais, revestidos por metal, para a condução de energia. O material pertence ao Brusque Jeep Clube, que o utiliza na Festa Nacional do Jeep, a Fenajeep, e empresta para outros eventos. Não se trata de fiação para a reforma do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof.

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O presidente do Jeep Clube, Vilmar Walendowsky, o Negão, diz que a carga era de alto valor, cerca de R$ 25 mil, conforme informado à Polícia Militar na oportunidade.

Ele comenta que normalmente a carga ficava em um contêiner dentro do pavilhão, mas justamente naquela ocasião foi retirada para outro contêiner, que fica nos fundos da Arena.

As circunstâncias do furto é que intrigam os organizadores. “Para levar esse fio não é só carregar. Tem que ser uma picape porque era grande, é um material pesado”, diz Walendowsky.

Outra situação é que o contêiner estava com cadeado. Os ladrões tiveram de estourá-lo, o que provocou barulho, na avaliação do presidente da entidade.

Esses fatores levam a crer que a ação criminosa demorou e precisou ter a cobertura de alguém. Este é um dos pontos que poderão ser esclarecidos pela investigação da Polícia Civil.

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O contêiner fica nos fundos da Arena, não na parte interna do pavilhão. De acordo com o superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Olavo Larangeira, aquele local estava aberto porque no dia do furto ainda funcionava o Albergue Municipal.

Segundo ele, o vigia da FME cuida apenas da parte interna da Arena. Não existe, portanto, vigilância nos fundos, onde está o contêiner. Larangeira diz que soube do furto pela imprensa e que não recebeu relatos de que alguém tenha visto algo.

A área nos fundos da Arena dá também para a parte de trás do pavilhão, que é de responsabilidade da Secretaria de Turismo. O diretor da pasta, Norberto Maestri, o Kito, ressalta que o furto não foi nas dependências do centro de eventos.

Diferentemente da Arena, o pavilhão tem vigias na parte externa. Segundo Kito, ninguém percebeu nenhuma movimentação estranha.

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