Semestre inicia com crescimento no saldo de empregos em Brusque; confira números

Esse foi o melhor índice desde março na cidade

Semestre inicia com crescimento no saldo de empregos em Brusque; confira números

Esse foi o melhor índice desde março na cidade

O saldo de empregos em Brusque no mês de julho foi o maior desde março de 2021. No total, 556 vagas a mais foram criadas no município no primeiro mês do segundo semestre. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Pela primeira vez desde março, a indústria foi o setor com mais empregos criados em um mês – foram mais de 300. Todos os setores registraram aumento, sendo que o comércio teve números mais tímidos – foram 611 contratações e 598 demissões em julho.

Os empregos em Brusque vêm se recuperando gradativamente após a queda grande no início da pandemia. Comparado a julho de 2020, por exemplo, julho de 2021 teve um crescimento um pouco menor – 772 a 556. Em 2021, todos os meses registraram aumento no número de postos de emprego.

Fatores que influenciam

O aumento em julho confirma a tendência apontada pela presidente da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), Rita Conti. Ela acredita que a pandemia influenciou para que grandes players da economia brasileira acabassem focando mais dentro do país.

“Os serviços vêm retomando nos últimos meses, isso movimenta bastante a economia como um todo. Outra coisa importante é que houve um problema bem grande com o transporte das cargas marítimas, o preço saltou desde o início da pandemia. Os grandes players não estão trazendo muito de fora, porque está muito mais caro e não tem tendência de melhorar. Isso contribui para que nossa indústria nacional esteja um pouco mais aquecida”.

Sobre o setor têxtil, Rita relata que o inverno mais rigoroso pode refletir nos próximos meses. “Tivemos uma onda de frio na região e os estoques esgotaram. Existe uma cautela sobre como os consumidores vão reagir com os novos preços. Agora que vai começar a influenciar no preço de tabela. Existe a dúvida se o consumo vai continuar no mesmo patamar”.

Por causa desses fatores, o dólar ainda em um patamar alto e a polarização política que o país vive, Rita vê que os empresários estão cautelosos visando também o ano de eleições em 2022.


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