Hoje resolvi escrever fazendo um recorte da vida cotidiana que considero bem importante. Na vida de psicóloga, sempre me deparo com essa reflexão e costumo dizer que, quando se fala em terapia, as pessoas se dividem e dois principais grupos:

1. Aquelas que dizem que “terapia é coisa de louco” 2. E as que dizem que “todo mundo precisa de terapia”!

O primeiro grupo pode até estar errado, mas considerando toda questão histórica que envolve, os estigmas e preconceitos com a loucura, vamos dar uma colherinha de chá e perdoá-los, desta vez.

Já ao segundo grupo, faço questão de dar uma atenção especial. Somente quem passou pelo processo terapêutico consegue entender e SENTIR o quanto podemos adquirir uma visão muito diferente perante a vida. Repetir nossa história a ouvidos treinados parece coisa boba, mas nos ajuda a enxergar justamente estas bobagens que fazemos sem perceber e que têm um efeito grande em nossa vida.

Ela nos ajuda a ver que alguns problemas não são realmente tão assustadores e que outros são, de fato, tenebrosos – mas têm solução.

A terapia da vida comum nos ajuda a ajustar o foco e perceber o que vale a pena de verdade, e longe de ser coisa SÓ para “louco”, ela tem potencial de ajudar qualquer um a se sentir (ainda) melhor.

 

Ah, e respondendo à pergunta do título, não é questão de precisar de terapia, mas saber o quanto é bom fazer. E só para não deixar mais uma pergunta sem resposta: é claro que sim!

 

avatar Eduarda Paz

 

Eduarda Padoin  – Psicóloga clínica