Sete estrangeiros atuam em Brusque pelo programa Mais Médicos

Dos sete profissionais, quatro são cubanos, dois são venezuelanos e um é argentino

Sete estrangeiros atuam em Brusque pelo programa Mais Médicos

Dos sete profissionais, quatro são cubanos, dois são venezuelanos e um é argentino

O presidente Michel Temer sancionou, na segunda-feira, 12, a lei que garante a permanência no país dos profissionais estrangeiros que atuam pelo programa Mais Médicos, do governo federal. Com a sanção, Brusque garantiu a atuação de pelo menos sete médicos venezuelanos, argentinos e cubanos por mais três anos.

Caso Temer não sancionasse a medida, o Brasil perderia cerca de sete mil profissionais já no fim do ano. Ao todo, são 18.240 médicos atuando pelo programa em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas do país. Segundo o Ministério da Saúde, as equipes atendem cerca de 63 milhões de pessoas.

Em Brusque, dos sete médicos estrangeiros, três cubanos atuam na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Limeira, um cubano na UBS da Rua Nova Trento, um venezuelano na UBS do São João, um venezuelano na UBS do Santa Terezinha e um argentino na UBS do Steffen. Além deles, seis médicos brasileiros também atuam pelo programa em Brusque. Eles atendem nas unidades do Jardim Maluche, do Ponta Russa, do Planalto, do Nova Brasília, do Cedrinho e do Volta Grande.

Embora o serviço oferecido pelos profissionais do Mais Médicos seja avaliado como positivo pela Secretaria de Saúde, a titular da pasta, Giselle Moritz, afirma que Brusque não sofreria caso o programa não fosse renovado.

“Para Brusque não iria fazer tanta diferença porque sempre há médicos das universidades das cidades próximas se oferecendo para atuar aqui. Então essas vagas seriam preenchidas rapidamente”, afirma Giselle.

Segundo a secretária, a principal dificuldade em relação aos profissionais estrangeiros está relacionada ao idioma. No início, afirma ela, os pacientes tinham dificuldade para entender o que os médicos falavam.

“Nós ouvíamos algumas reclamações em relação à língua, mas isso foi mais no início, agora eles estão mais adaptados”, diz. “E conforme o tempo vai passando, o entrosamento melhora”, completa.

Ainda de acordo com Giselle, os médicos estrangeiros contam com o apoio dos demais profissionais que atuam nas unidades de saúde. O que, avalia a secretária, auxilia na adaptação e nas atividades diárias.

Outras medidas

Além de garantir a permanência dos profissionais e de prorrogar o visto temporário dos estrangeiros que trabalham sem diploma revalidado no Brasil, o texto sancionado pelo presidente também mantém a atuação de médicos brasileiros formados no exterior na mesma situação.

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