Sete projetos do PAC Macrodrenagem não foram aprovados em Brasília

Sem recursos, três bacias aguardam soluções

Sete projetos do PAC Macrodrenagem não foram aprovados em Brasília

Sem recursos, três bacias aguardam soluções

Em 2009, primeiro ano de Paulo Eccel à frente da administração municipal, 21 bacias foram inscritas junto ao governo federal para a obtenção de recursos para o PAC Macrodrenagem. Destas, 14 foram contempladas. Das restantes, quatro já foram solucionadas de outras formas, segundo a prefeitura – com recursos do Orçamento Participativo, por exemplo. Três, no entanto, ainda aguardam resoluções.

O diretor do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), Artur Antunes Pereira, afirma que o órgão cadastra os projetos das bacias restantes “sempre que surge a possibilidade”. Segundo ele, o cadastro fica condicionado à abertura de programas específicos dos governos estadual e federal que se encaixem no perfil das obras. Cabe, portanto, ao órgão competente decidir.

“Quando se busca recursos, o município elenca as obras que necessita, divididas em metas e etapas ou não, e encaminha os projetos para a análise do órgão concedente, que será o responsável por definir com qual valor o município será contemplado e quais etapas serão executadas com esse valor. Ressaltando que a definição de quais bacias serão contempladas, compete ao concedente, que no caso [de 2009] foi o Ministério das Cidades”, explica.

Nas três bacias que aguardam soluções, medidas emergenciais – como a construção e limpeza das bocas de lobo – foram adotadas nos últimos anos para melhorar o escoamento da água das chuvas. É o que explica o secretário de Obras, Gilmar Vilamoski.

“Construímos novas bocas de lobo, limpamos as já existentes, desobstruímos alguns pontos de tubulação e eliminamos alguns gargalos. São todas medidas paliativas e emergenciais. A ação definitiva seria a macrodrenagem. Existe a possibilidade de execução, mas nesse momento nossa prioridade é a conclusão das obras com os recursos já disponíveis”, diz.

Cozinheira da Associação Atlética Schlosser, localizada próxima ao local que receberia a bacia Francisco Bodenmüller, Silvana Hort presencia os alagamentos nas ruas próximas constantemente. De acordo com ela, qualquer chuva é motivo para o acúmulo de água.

“Sempre enche, e quando a chuva é mais forte, acaba transbordando a vala da associação. As obras de macrodrenagem ajudariam muito. Seria importante para essa região”, afirma.

 

As bacias que já foram solucionadas

– Bacia Gabriel Siegel (Bairro Guarani): Será executada a pavimentação através do Orçamento Participativo a partir de março. Antes do pavimento, será feita a drenagem. De acordo com Vilamoski, a drenagem tanto desta bacia quanto das outras três abaixo é adequada para o local. Ou seja, as tubulações têm diâmetros proporcionais à quantidade de água que passa por ali.

– Bacia Beira Rio de Dom Joaquim: A drenagem está em execução, através do PAC Pavimentação, para posterior pavimentação.
– Bacia Nova Trento (Rua Nova Trento): Com recursos do governo do estado e do município, será feita a pavimentação. Atualmente, a drenagem está em execução.
– Bacia Angelo Vasselai (Loteamento Azaléia): Está em execução devido à duplicação da rodovia Antônio Heil e ao Orçamento Participativo. Será feita a drenagem para, depois, a pavimentação.

As bacias que ainda não foram solucionadas

– Bacia Francisco Bodenmüller (ruas do entorno da Rua Henrique Hoffmann)
– Bacia da Avenida Dom Joaquim
– Bacia Ludovico Merico (Travessa Dom Joaquim)

 

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