Ele sempre gostou de carros antigos, principalmente de Opala, mas não resistiu aos encantos do ‘chevetinho’ quando teve a experiência de sentar no banco do motorista e acelerar.
Um amigo meu tinha um Chevette e me deu a oportunidade de dirigir um e eu gostei muito. Foi uma sensação única.
Não demorou duas semanas para que Jessé fosse atrás do Chevette próprio.
Eu tinha um dinheirinho e meus amigos me incentivaram. Fomos até Blumenau e lá eu comprei
o carro.
O primeiro Chevette de Jessé foi um vermelho, exatamente do mesmo estilo do carro que tem hoje, que já chegou dando dor de cabeça para o novo proprietário.
Quando o carro chegou em Brusque já deu problema no freio. Arrumei todo ele e fiquei por três anos com o carro.
Atualmente, Jessé tem um Chevette 1978, branco, da primeira versão após a reestilização que a Chevrolet fez no carro.
Proprietário
Jessé já comprou o Chevette branco rebaixado e, fora isso, mantém o carro nos padrões originais, sem grandes alterações.
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O toca-fitas é um dos diferenciais do carro. É com o aparelho que Jessé escuta música quando sai com o Chevette.
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No interior do carro, todos os itens são originais da década de 1970.
É um carro muito gostoso de dirigir, muito mais do que um carro comum. Não incomoda. Virou a chave ele liga, mas tem que gostar.
E foi justamente desta paixão pelo modelo que surgiu o Chevette Clube de Brusque, que no próximo ano completa 10 anos.
Jessé é um dos fundadores do clube, que tem cerca de 50 membros na cidade.
Todos os meses, os apaixonados por Chevette se reúnem para trocar ideias e confraternizar.
E é justamente essa reunião entre amigos que Jessé mais gosta neste mundo dos carros antigos.
O mais bacana é a amizade que fazemos. Quem não está neste meio pode pensar que é só um monte de lata, de borracha, mas é muito mais do que isso.
Toda vez que sai com o carro, Jessé acaba conhecendo novas pessoas. Para ele, esta é a parte principal.
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Reportagem, fotos e vídeos
Bárbara Sales
Edição de Texto
Marcelo Reis
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Djoni Paul Richter
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Wendel Rudolfo