Udo Aurélio Serpa, 71 anos, sempre foi apaixonado por jipes. Contar a história do carro é com ele mesmo, que sabe tudo sobre os variados modelos do veículo.
Em 2014, após pesquisar na internet, Udo encontrou um fabricante de carrocerias de veículos antigos, em Novo Hamburgo.
Foi assim que o modelo Chevrolet fabricado nos Estados Unidos, ano 1938, entrou para a vida do brusquense.
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A partir do momento que a carroceria do veículo chegou em Brusque, Udo se dedicou a fazer a parte mecânica do carro, que é de Opala. O engenheiro mecânico já tinha as peças em sua empresa e então adaptou no veículo clássico da década de 1930.
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De acordo com Udo, a carroceria é específica para este chassi de Opala.
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Toda a adaptação da mecânica do veículo levou cerca de cinco anos para ficar pronta. Após concluir a parte mecânica, Udo pintou o carro da cor ‘azul céu’, a sua cor preferida.
Os assentos de couro, Udo não conseguiu o original. Então, encontrou um modelo bem parecido e mandou recapear com couro puro.
Antigamente os veículos tinham essas cores bonitas. Hoje em dia é tudo prata, preto e branco, então decidi pintar de azul que é uma cor que sempre gostei.
O Chevrolet 1938 não é lá muito econômico. Por isso, Udo também resolveu adaptar.
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Os parachoques cromados o engenheiro encontrou na internet. O painel, os relógios e o velocímetro também foram encontrados on-line e seguem o padrão original do veículo.
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Udo conta que no início, tinha muito medo de sair com o carro pelas ruas de Brusque porque dirigir este modelo não é como os carros atuais.
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No início, o engenheiro ficou na estrada por três vezes com o carro, e teve que ser socorrido pelo guincho.
O carro já chama a atenção e aí todo mundo passa devagar pra ver o que aconteceu. Agora quando eu saio, primeiro dou uma voltinha perto de casa pra ver se está tudo certo.
Mas não é apenas quando o carro fica na estrada que atrai olhares curiosos.
O Chevrolet Classic 1938 de Udo vira atração assim que sai da garagem de casa.
Durante a produção da reportagem, foi possível ver na prática o fascínio que o veículo azul céu desperta em pessoas de todas as idades.
Em pouco mais de uma hora parado em frente de casa, o carro atraiu adultos e crianças, que curiosos, queriam saber tudo sobre o carro e, também, tirar fotos no veículo de época.
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Para Udo, não tem sensação melhor do que sair com o Chevrolet 1938 por aí. E, por isso, nem pensa em vendê-lo.
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Reportagem, fotos e vídeos
Bárbara Sales
Edição de Texto
Marcelo Reis
Identidade visual
Djoni Paul Richter
Estratégias Digitais
Wendel Rudolfo