O mecânico Robson Jorge Souza, 39 anos, é o proprietário de um dos carros mais antigos de Brusque: um Chevy 1932.
O veículo clássico da década de 1930 chegou até o brusquense das mãos de um colega de profissão, e por onde passa, arranca olhares curiosos e admirados.
Robson sempre gostou de carros da década de 1930.
Procurando algum carro da época para reformar, ele encontrou o Chevrolet 1932 em Itajaí.
Proprietário
Toda a rigidez tinha um motivo. Ralf era mecânico e não queria vender um carro clássico como este para qualquer pessoa.
Proprietário
Eu costumo dizer que estou cuidando do carro dele. Enquanto ele estiver vivo, eu digo que o carro é dele. Somos bem amigos, conversamos, ele sempre pergunta do carro.
Em 90 anos rodando por aí, o Chevy acumula muitas histórias.
Nas décadas de 1950 e 1960, o carro, que originalmente era uma caminhonete, sofreu uma grande mudança.
O veículo foi transformado em um carro de corrida para disputar competições na areia da praia de Balneário Camboriú.
Proprietário
Tempos depois, o carro voltou à sua forma original de picape, a qual continua até hoje.
Proprietário
Por ser um carro de 1932, a “Fumbica”, como é carinhosamente chamada por Robson, necessita de cuidados especiais.
Apesar de ser mecânico e gostar de mexer, principalmente com carros antigos, Robson manteve o veículo da forma que estava com o antigo dono.
Do jeito que ela veio pra mim, ela ficou. Alguma coisa de cromado eu consegui comprar. Também coloquei uma calota adequada, mas não fiz nada demais, nada de restauro.
Por onde vai, o Chevy 1932 atrai olhares e propostas de compra nunca faltam.
Proprietário
Com 90 anos de estrada, a Fumbica não decepciona.
Robson afirma que a Chevy 1932 é boa de viagem e com o antigo DNA de corrida chega facilmente aos 140 km/h.
Como já foi um carro de corrida, chega facilmente aos 140 km/h. O motor dela também foi modificado, é um quatro cilindros de Opala, mas tem muitas peças ainda que são da década de 1930.
Robson define a Chevy 1932 como um carro que faz amigos.
Onde eu vou com ela, sempre chega alguém para conversar. Eu já tive vários carros antigos, mas ela, sem dúvida, é o meu xodó. Enquanto eu puder, vou continuar com ela.
Reportagem, fotos e vídeos
Bárbara Sales
Edição de Texto
Marcelo Reis
Identidade visual
Djoni Paul Richter
Estratégias Digitais
Wendel Rudolfo