f100

O advogado Marcos Paulo Andrade Júnior, 48 anos, comprou sua Ford F100, por telefone, em 2018.

Ele sempre gostou de carros antigos e tem como hobby a restauração desses veículos. 

Com a F100 não foi diferente. Ele fez uma restauração completa no carro, que foi uma das picapes mais memoráveis do Brasil.

marcos andrade júnior

Proprietário

O modelo da caminhonete é derivado da versão americana e fez muito sucesso no país. 

A primeira geração da picape surgiu no fim da década de 1950, mais precisamente, em 1957.

O sucesso da Ford F100 seguiu até o início da década de 1980. O fim deste modelo foi em 1985, quando foi sucedido pela Ford F1000.

O carro de Marcos, que é de 1984, é um dos últimos modelos de F100 fabricados no país e foi totalmente restaurado.

Marcos começou a investir no carro para deixá-lo do jeito que imaginava. O primeiro passo foi colocar um motor mais forte. 

marcos andrade júnior

Proprietário

A F100 de Marcos foi praticamente reconstruída do zero. O carro tinha muitas peças que não poderiam mais ser usadas e por isso foi preciso refazer tudo.

A parte mecânica foi feita praticamente nova. O chassi, os pneus, a pintura, o interior, tudo foi refeito.

Marcos afirma que quis deixar a caminhonete customizada, mas sem perder a estética original do clássico.

marcos andrade júnior

Proprietário

O advogado destaca que todas as porcas e parafusos usados no carro são novos.

Quando você vai andando é como se fosse um carro 0km, mas antigo, e aí precisa sempre fazer alguns ajustes. Ainda pretendo colocar ar-condicionado e aí estará pronta.

Marcos afirma que sempre gostou de caminhonete, principalmente no estilo da sua F100, que são conhecidas como modelo bump. 

O termo é um apelido que os americanos usam para diferenciar os modelos das caminhonetes Ford de um determinado período.

O advogado destaca que sua diversão é montar projetos para os carros, acompanhar todo o processo e depois
vê-los prontos. 

No ramo do antigomobilismo a gente costuma dizer que são projetos. Fica pronto um, e aí não tem mais o que fazer, vai para outro e começa de novo. Nunca tem fim.

Reportagem, fotos e vídeos
Bárbara Sales

Edição de Texto
Marcelo Reis

Identidade visual
Djoni Paul Richter

Estratégias Digitais
Wendel Rudolfo