O dentista Dieter Baumgärtner, 42 anos, entrou para o mundo dos carros antigos há cerca de cinco anos, quando viu um anúncio no Mercado Livre.
A publicação anunciava a troca de uma caminhonete F100, ano 1963, por uma Harley Davidson Softail Deluxe.
O modelo da moto do anúncio era o que Dieter tinha em casa e a caminhonete era exatamente a que o dentista procurava para comprar.
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Essa não tinha jeito. Era para
ser minha.
A confiança foi a base de toda a negociação.
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Desde que a caminhonete chegou, Dieter teve a certeza de que fez um bom negócio.
Em nenhum momento se arrependeu de trocar a moto.
A F100 amarela, ano 1963, está original e, inclusive, já veio com a placa preta de colecionador.
O dentista conta que, desde que comprou o carro, precisou apenas reformar o motor.
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Alguns retoques na parte interna da caminhonete também foram feitos.
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A caminhonete é de fabricação nacional, idêntica ao modelo da F100 1961 americana.
Ela é uma cópia da F100 1961. Tanto que encontrei várias peças que eu precisava para a minha procurando pelo modelo 1961 americano.
O motor é um V8 original. O que torna o carro ainda mais especial, já que hoje em dia é difícil encontrar caminhonetes com o motor original.
Ela é muito mais valorizada por isso. Hoje, muita gente que pega caminhonete antiga coloca mecânica de carro moderno e essa aqui não.
O lado ruim de manter a mecânica original, de acordo com Dieter, é que não é possível ir muito longe com a caminhonete.
O freio é tambor. Então uma descida de serra pode ter problemas. É um carro para trajetos curtos, para andar na cidade.
Outro ponto que o dentista observa é o consumo do carro.
A F100 é a gasolina e faz uma média de dois quilômetros por litro de combustível, o que a torna bem cara.
Outra característica é que o carro chega, no máximo, a 80 km/h. Isso acontece porque tem apenas três marchas.
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O dentista afirma que usa a caminhonete com frequência e não tem problema em usar a carroceria quando precisa carregar alguma coisa.
A esposa e a filha de Dieter também gostam de sair com a caminhonete.
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Dieter já está acostumado com a atenção que a F100 atrai toda vez que sai pelas ruas de Brusque.
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Os curiosos também costumam perguntar se a F100 está à venda. Mas esta não tem negociação.
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Reportagem, fotos e vídeos
Bárbara Sales
Edição de Texto
Marcelo Reis
Identidade visual
Djoni Paul Richter
Estratégias Digitais
Wendel Rudolfo