maverick

O representante comercial Fábio Pedrini, 44 anos, sempre gostou de carros clássicos. 

Aos 24 anos, decidiu que compraria um Jipe ou um Fusca, carro no qual aprendeu a dirigir, porém, o destino fez com que ele acabasse mesmo é com um Maverick na garagem.

O ano era 2002. Fábio estava com o irmão no antigo Velho Oeste Bar, no Centro. 

Em frente ao local havia uma garagem de carros e lá estava o Maverick azul.

fábio pedrini

Proprietário

Cheguei em casa com o carro no fim do dia e meu pai quase me botou para fora. Não tinha nem garagem para o carro lá em casa.

Logo na primeira semana, o carro precisou ir para a oficina, mas isso não desanimou o novo proprietário.

Eu comprei, andei uma semana com ele e já fundiu o motor. Na época, o garagista me ajudou. Refizemos todo o motor dele. Meu pai ficou mais bravo ainda.

E lá se vão 20 anos desde que Fábio bateu o olho no Maverick ano 1973, modelo 1974, super luxo, um dos primeiros que saiu no Brasil.

Por algum tempo o Maverick foi o carro do dia a dia de Fábio. Hoje, ele é usado somente aos fins de semana. 

O representante comercial é o quarto dono do veículo. Originalmente ele foi comprado em Curitiba.

Fábio, inclusive, conseguiu encontrar a nota fiscal, a ficha de revisão e o manual do carro com o proprietário anterior.

fábio pedrini

Proprietário

Fábio foi mexendo aos poucos no carro, até ele ficar do jeito que queria.

Faz uns seis anos que comecei a investir um pouco mais nele. Antes tinha outras prioridades.

A principal modificação no veículo foi na mecânica.

fábio pedrini

Proprietário

As rodas são os únicos itens do carro que não são originais.

fábio pedrini

Proprietário

O carro é guardado sempre com muito cuidado. Nunca pegou chuva e tem um lugarzinho garantido protegido na garagem.

 Entre deixar o Maverick ou o meu carro do dia a dia na chuva. Fica o carro do dia a dia, sem dúvida.

O lugar do Maverick azul na família, segundo Fábio, está mais do que garantido ainda por muitos anos.

Recebo proposta por ele toda vez que vou para algum lugar. Mas não tenho interesse em vender. É um valor sentimental, afinal, estou há 20 anos com ele. Vai ficar aqui por muito tempo ainda.

Reportagem, fotos e vídeos
Bárbara Sales

Edição de Texto
Marcelo Reis

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Wendel Rudolfo