Leandro cresceu gostando muito de carros e sempre teve o desejo de ter um Passat igual ao que o pai tinha quando ele e seu irmão eram crianças.
Proprietário
Em 2015, após pesquisas na internet, o eletricista achou o tão desejado carro em Florianópolis e não teve dúvidas, foi até ele com a intenção de trazê-lo para Brusque.
Para fechar o negócio, Leandro levou junto um amigo latoeiro. Se ele desse o aval, compraria o carro.
Ele deu uma olhada. Tinha algumas coisinhas para fazer, mas em geral era um carro íntegro. Fomos ver no fim de semana e durante a semana fechei o negócio e fui buscar.
Após dois anos com o Passat, o eletricista conseguiu a placa preta, destinada aos colecionadores.
Todas as modificações feitas no veículo pelo eletricista respeitam os padrões originais de fábrica.
O motor foi uma das primeiras coisas que Leandro precisou mexer logo que comprou o carro.
Proprietário
O rádio da época funciona perfeitamente, mas Leandro também adaptou um bluetooth para poder ouvir música com mais qualidade durante as viagens.
O amplificador, que era um acessório original da época, também funciona.
Outro acessório original e marca registrada do Passat é a antena elétrica, que também segue funcionando.
O ar-condicionado original também funciona e, de acordo com Leandro, quebra um galho nos dias quentes.
O antigo proprietário estava terminando de construir uma casa e com o dinheiro da venda do carro ele compraria o piso da construção.
O eletricista explica que o ar-condicionado era um acessório original da época. Quem comprava um Passat na concessionária poderia escolher entre o ar-condicionado ou o teto solar.
As rodas do carro não são mais as originais, mas seguem o padrão de fábrica.
Proprietário
Leandro faz questão de cuidar pessoalmente da manutenção do carro.
A lavação é feita a cada dois meses, sempre em dias bastante ensolarados.
Durante a semana, o Passat fica guardadinho na capa, para evitar sujeira.
Aos fins de semana, o carro dá umas voltinhas pelas ruas de Brusque, sempre atraindo olhares curiosos.
O pessoal mais antigo, na casa dos 50, 60 anos, fica bastante de olho, porque eles acabam revivendo a história.
Reportagem, fotos e vídeos
Bárbara Sales
Edição de Texto
Marcelo Reis
Identidade visual
Djoni Paul Richter
Estratégias Digitais
Wendel Rudolfo