O mundo nos entope de marcas e logotipos. Desde que nascemos somos motivados diariamente a seguir certo padrão de vida. As pessoas são julgadas por suas roupas, cabelo, carro e tipo de celular, são separadas em grupos dependendo de sua posição social e estilo de vida.

O mundo criou uma espécie de pirâmide imaginária onde cada indivíduo tem seu lugar, quanto mais alto melhor você é, quanto mais na moda, mais pessoas vão gostar de você. E o real problema começa quando as pessoas passam a realmente acreditar que isso é real, que somos mesmo uns melhores que os outros dependendo dos bens materiais que temos, que não ser como todos é ruim. É nesse momento que as pessoas começam a ser separadas em “na moda” e “diferentões”, incluído e excluído. Por muitas vezes as pessoas fazem isso sem perceber, seria o chamado preconceito. Não é pelo fato de você ter amigos homossexuais e de pele escura que você não é preconceituoso, há várias formas de preconceito. Julgar alguém por seu emprego, modo de se vestir ou até mesmo modo de ser não deixa de ser preconceito.

E é o preconceito que faz com que muitas pessoas consideradas diferentes se sintam excluídas na nossa sociedade atual, mas será mesmo que ser diferente é ruim?

Houve negros que salvaram vidas quando estes eram considerados diferentes, na época da escravidão, houve mulheres com pensamentos progressistas, quando estas eram consideradas diferentes e inferiores, Foram das pessoas chamadas de loucas e diferentes que surgiram grandes ideias e descobertas revolucionárias. Onde estaríamos se as pessoas não tivessem decido fazer a diferença? Talvez na era das cavernas já que todos iam seguir seu mesmo cotidiano pré-histórico com medo do diferente.

Ser diferente não é algo ruim como às vezes parece ser, como os iguais querem que você acredite. Ser diferente é apenas ser diferente.

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Isabeli Nascimento Pereira – 17 anos – terceiro ano