Tarifa de água terá reajuste de 4,69% em Brusque

Percentual refere-se à inflação dos últimos 12 meses e atende pedido feito pelo Samae

Tarifa de água terá reajuste de 4,69% em Brusque

Percentual refere-se à inflação dos últimos 12 meses e atende pedido feito pelo Samae

As tarifas de água cobradas pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque terão reajuste de 4,69% a partir de 1º de maio.

O reajuste foi autorizado pela Agir – a agência que regula os serviços de saneamento básico no Vale do Itajaí, e confirmado pela prefeitura, em decreto do prefeito Jonas Paegle, publicado nesta sexta-feira, 7.

O aumento autorizado pela agência corresponde ao que foi solicitado pelo Samae: a reposição da inflação do período, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Com isso, o consumidor residencial pagará uma taxa básica de R$ 27,21, para até 10 metros cúbicos de água. Com o consumo maior, será cobrado valor por metro cúbico excedente, valores estes entre R$ 5,02 e R$ 8,46: quanto maior o consumo, maior a taxa.

Com o reajuste, os consumidores de categoria comercial e industrial terão que pagar um valor inicial de R$ 64,44, com consumo de até 10 metros cúbicos, tarifa que também cresce de valor em caso de consumo excedente.

Confira os preços de todas as taxas do Samae aqui: páginas 114, 115 e 116

Análise da agência reguladora
Para autorizar o reajuste aplicado, a agência reguladora, como faz anualmente, promoveu uma análise dos investimentos e melhorias feitas pelo Samae de Brusque em 2016, assim como os previstos para este ano.

Segundo a avaliação da Agir, 2017 foi o único ano em que a produção de água recebeu investimento, o que gerou um cumprimento de apenas 54,87% da meta estabelecida pelo Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) para o período.

No quesito reservação de água, segundo a agência, a meta foi cumprida, ultrapassando-a em 39,34%. A meta foi alcançada em virtude da construção do reservatório ao lado da estação de tratamento.

Para a substituição de redes antigas, a meta estabelecida pelo PMSB não foi cumprida até 2017, sendo atingida em aproximadamente 18%.

A maior preocupação da agência, contudo, refere-se ao esgoto sanitário, para o qual o Samae recentemente recebeu o projeto executivo contratado, cujos custos de implantação da primeira etapa estão estimados em R$ 50 milhões.

“Infelizmente ainda é um vetor que não recebeu a atenção devida, apesar de todos os esforços em que se pese, nada de concreto tem se apresentado”, explicaram os técnicos da agência, em parecer assinado no fim fim de março.

A recomendação foi de que o Samae crie e apresente um cronograma para as ações relativas ao esgoto, assim como já o faz na questão da produção de água.

 

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