Terceira subestação da Celesc ainda está longe de sair do papel
Empresa não encontrou um imóvel com valor e localização adequados para a construção do sistema
Empresa não encontrou um imóvel com valor e localização adequados para a construção do sistema
A terceira subestação da Celesc em Brusque está longe de se tornar realidade. O terreno que a empresa de energia elétrica precisa para poder iniciar a construção ainda não foi encontrado, e por isso, todos os planos foram adiados para 2015.
O gerente regional da Celesc, Cláudio Varella, afirma que a principal dificuldade na busca pelo terreno são as especificidades necessárias para a construção de uma subestação. “São vários aspectos a serem avaliados e isso delimita em muito as opções disponíveis”, diz.
O gerente da agência de Brusque, Pedro Tridapalli, destaca que a equipe de Engenharia e Construção da Celesc esteve no município para avaliar propostas, mas não conseguiu fechar negócio. “Já fizemos diversos contatos, eles verificaram em torno de quatro ou cinco imóveis, mas infelizmente, uns devido ao preço e outros por não ter a localização ideal para a implantação da subestação, não conseguimos adquirir nenhum terreno”.
Tridapalli ressalta que, no momento, não há necessidade da implantação imediata da terceira subestação no município. “Tivemos alguns investimentos em Brusque neste ano, ampliação da subestação Bateas e Rio Branco que já deram um auxílio na questão da energia no município”, diz.
No entanto, a busca pelo local ideal para a implantação da nova subestação continua. “Vamos torcer para que acertem logo a questão do imóvel e a localização seja a ideal para o sistema de transmissão para Brusque, Botuverá e Guabiruba”.
De acordo com ele, o local ideal seria nas proximidades do Centro 2. “Temos uma subestação no Bateas, na área norte, e no Rio Branco, mais ao sul, seria ideal uma subestação em uma parte do Centro 2, Nova Brasília, essas localidades teriam melhor distribuição de alimentadores, bem como de manobras para melhor distribuição e reestabelecimento de energia”, explica.
Varella destaca que a terceira subestação é o principal plano de investimento pensado pela empresa para a região de Brusque. “Estamos dando prioridade a este assunto, e nossa intenção é encontrar o terreno o mais rápido possível e iniciar a obra ainda em 2015”, diz.
Investimentos
Varella afirma que em 2014 a Celesc realizou investimentos importantes na região de Brusque. “Tivemos a substituição do transformador da Subestação Brusque I (Bateas), de 26.6 MVA por um transformador de 40 MVA; construímos mais um circuito da subestação Brusque-Rio Branco para o município de Botuverá e ainda melhorias na rede de distribuição com a substituição de transformador e circuitos de baixa tensão para aumentar a confiabilidade do sistema”.
O gerente da agência Brusque também destaca os investimentos feitos na equipe responsável pelo atendimento da região. “Também fizemos um acréscimo grande na nossa estrutura funcional, tanto na área de atendimento comercial, com mais dois assistentes administrativos, bem como mais três eletricistas no apoio ao serviço de atendimento emergencial. Além disso, estamos com mais uma viatura para o atendimento de emergência e uma equipe terceirizada para a operação verão que vai de dezembro a março”, afirma Tridapalli.
Ele ressalta ainda que com esses investimentos, os problemas com energia elétrica que são comuns em Brusque durante o verão, serão minimizados. “Estamos bem contemplados com a estrutura funcional para o verão. Para o atendimento de emergência como falta de energia, temos nove eletricistas. Com isso, o tempo de espera para o reestabelecimento vai reduzir muito”.
Para o próximo ano, além da subestação, Tridapalli afirma que a empresa tem intenção de fazer outras melhorias. “Tivemos um crescimento de 10% no consumo nos últimos anos, mas a Celesc investiu muito pouco na parte dos transformadores de baixa tensão. O trabalho que iniciamos neste ano, precisamos continuar. Em 2015, está no planejamento a substituição de mais 200 transformadores. Temos que ter energia suficiente para que as famílias e os estabelecimentos comerciais possam instalar os aparelhos de ar-condicionado, o que gera um aumento no consumo de energia, pelo menos até o mês de março”.