Terreno da Schlösser não recebe propostas de compra

Celesc manifestou interesse na área da antiga associação dos funcionários, no entanto, não fez proposta oficial

Terreno da Schlösser não recebe propostas de compra

Celesc manifestou interesse na área da antiga associação dos funcionários, no entanto, não fez proposta oficial

Mais uma vez, não houve propostas para a compra dos imóveis da Companhia Industrial Schlösser. O primeiro leilão com os imóveis sob responsabilidade dos sindicatos que representam os ex-funcionários foi realizado na tarde de ontem, na sede do Sintrafite.

Estão à venda a área da antiga associação de funcionários, e também o espaço em frente à portaria da empresa. Para a venda do primeiro, o valor mínimo definido em assembleia é de R$ 7 milhões, já o segundo foi avaliado em R$ 8 milhões.

O presidente do Sintrafite, Aníbal Boettger, afirma que houve procura por informações sobre o imóvel, no entanto, ninguém fez proposta oficial. “Mais uma vez, estamos frustrados. Houve procura por valores, reuniões de forma presencial com interessados aqui no sindicato, mas hoje (ontem) não tivemos proposta”, diz.

De acordo com ele, entre os interessados pelos imóveis está a rede Casas da Água, de São José, e também a Celesc, que ainda está à procura de um terreno para construir a terceira subestação de Brusque. “A AciBr nos procurou e solicitou as informações sobre o espaço da associação, nós repassamos a eles, e entregaram a Celesc, que achou o valor muito bom, mas não mandou ninguém fazer proposta”, diz.

O presidente do Sindmestre, Valdírio Vanolli, afirma que, com isso, os ex-funcionários terão de esperar para receber o valor a que têm direito. “Infelizmente, os ex-funcionários terão de esperar, mais uma vez. Vamos aguardar para que apareça uma proposta oficial, para então convocá-los para decidir se aceitam ou não, e se não tiver proposta, daqui 60 dias, devemos convocar uma nova assembleia para resolver a situação”.

Boettger destaca que a tendência é que os imóveis se valorizem. “Todo imóvel tende a se valorizar, mas para isso, não podemos ter pressa em se desfazer do patrimônio. Vamos esperar uma proposta, e se isso não acontecer, aí nos reunimos para ver a possibilidade de alterar o valor”.

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