Terrorista revela planos para matar Bolsonaro em entrevista à revista Veja

Um dos líderes da SSS deu detalhes sobre o propósito do grupo

Terrorista revela planos para matar Bolsonaro em entrevista à revista Veja

Um dos líderes da SSS deu detalhes sobre o propósito do grupo

Na manhã desta sexta-feira, 19, a revista Veja publicou em seu site uma entrevista com um terrorista que revelou planos para matar Jair Bolsonaro. Ele também ameaça os familiares do presidente e dois ministros.

A reportagem afirma que há seis meses a Polícia Federal procura por integrantes de um grupo terrorista que além de já ter praticado “pelo menos três atentados a bomba em Brasília, anuncia como seu objetivo mais audacioso matar o presidente da República”, escreveu a Veja.

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A revista conseguiu entrevistar um dos líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que diz ser um braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS). Conforme explica a reportagem, a ITS é “uma organização internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países”.

O contato foi feito por meio da deep web, a área irrastreável da internet, e a conversa aconteceu com um terrorista que identifica-se como “Anhangá”.

Anhangá afirmou que, no instante em que Bolsonaro foi eleito, o plano para matá-lo começou a ser elaborado. A execução era para ter acontecido no dia da posse, mas o forte esquema de segurança adiou a ação.

“Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos certeza de como funcionaria”, afirma o terrorista à Veja.

Anhangá afirma para a Veja que Bolsonaro é um alvo, mas que é difícil criar um plano para alcançá-lo. Ele ainda diz que o presidente tem “declarado guerra ao meio ambiente” e feito com que órgãos de proteção se tornem “catapultas para negócios danosos” de maneira proposital.

Apesar da dificuldade em criar um plano, Anhangá diz que Jair Bolsonaro sempre será uma possibilidade e ressalta que, para atingir alguém do alto escalão, é preciso conhecer as vulnerabilidades.

Na posse presidencial, a ideia seria deixar sacolas com explosivos. “Na verdade iria atingir o público, essa é a verdade”, diz à Veja. Ele diz que se tivessem tentado, conseguiriam, mas não havia a certeza de que sairiam vivos.

No plano também estava inclusa uma arma, que seria utilizada para atingir Bolsonaro ou a família dele.

Além de Bolsonaro, Anhangá relata que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também é um alvo porque não protege a natureza e é “um aliado de empresas, mineradoras e ruralistas”, disse o terrorista na entrevista.

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Outro alvo do grupo é a ministra Damares Alves. Um dos motivos é que o que o ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos prega é incompatível com as ideias do grupo terrorista.

Anhangá diz que a Polícia Federal ainda não o encontrou porque eles dominam todas as técnicas.

A matéria completa pode ser acessada aqui.

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