Torres do Santuário de Azambuja passam por restauração

Torres estão sendo limpas e serão revestidas com tinta especial

Torres do Santuário de Azambuja passam por restauração

Torres estão sendo limpas e serão revestidas com tinta especial

Quem passou em frente ao Santuário de Azambuja ontem pela manhã estranhou a presença de dois guindastes. O motivo é a restauração das duas torres do templo, serviço que está sendo executado por empresa especializada.

Segundo o padre Iseldo Scherer, pároco do Santuário de Azambuja, as duas torres passarão por uma lavação, limpeza e então receberão uma nova camada de tinta especial. O revestimento é emborrachado, parecido com uma camada asfáltica, para evitar mais desgaste à estrutura. A expectativa é que dure pelo menos 10 anos.

“Já faz algum tempo que as torres do santuário estavam danificadas pela ação do clima”, explica o padre Iseldo, que também é diretor espiritual do Seminário de Azambuja.

Uma das construções mais imponentes do município, o santuário não é tombado pelo patrimônio histórico. Isso permite à Igreja Católica, dona do imóvel, reformá-lo com mais liberdade. Segundo o pároco, a empresa contratada é especializada e o objetivo é manter o patrimônio bem conservado.

O serviço de manutenção e restauração do templo é contínuo, de acordo com o padre Iseldo. Antes dessa restauração das torres, também foi realizada a reforma do telhado de madeira da edificação.

Os trabalhos na parte interna são realizados conforme a necessidade, durante o ano inteiro. “O conjunto todo do santuário passa por reformas, porque sempre aparecem rachaduras”, diz o padre Iseldo.

Segundo o pároco, as restaurações preservam o estilo do santuário, uma edificação antiga e de importância histórica para Brusque. “É um patrimônio muito caro a todos. O templo de Azambuja tem uma longa história”, afirma o padre.

Mais de meio século
A história da igreja em Azambuja remonta ao ano de 1884, quando começou a ser erguida a primeira construção. Mas o Santuário de Azambuja foi o terceiro templo erguido no bairro. A pedra fundamental foi lançada em 8 de dezembro de 1939.

O projeto foi feito pelo renomado arquiteto Simão Gramlich, e previa uma torre com 40 metros de altura e uma nave central medindo 45m de comprimento por 16m de largura com uma altura de 20m.

A partir de 1943, o santuário já passou a ser utilizado pela comunidade, mas só foi consagrado oficialmente no 26 de maio de 1956, por Dom Joaquim Domingues de Oliveira, da Arquidiocese de Florianópolis.

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