Trabalhador é resgatado após ficar soterrado por mais de 10 horas, em Canoinhas

Barranco desmoronou sobre homem de 45 anos nesta quarta-feira

Trabalhador é resgatado após ficar soterrado por mais de 10 horas, em Canoinhas

Barranco desmoronou sobre homem de 45 anos nesta quarta-feira

Bombeiros de três cidades trabalharam por mais de 10 horas para o resgate de um homem de 45 anos, totalmente soterrado em uma vala de 3,5 metros de profundidade, na tarde desta quarta-feira, 24, em Canoinhas, no Norte de Santa Catarina.

O homem realizava o serviço de colocação de tubos, quando o barranco próximo ao local desmoronou soterrando-o completamente.

Ao chegar ao local, a equipe realizou a comunicação com a vítima, calculando a localização, iniciando a retirada de terra e demais materiais, utilizando máquinas, escoras, tapumes, além do revezamento de diversas equipes de bombeiros, retirando então 1,5 metro de escombros que estavam sobre a cabeça do trabalhador.

Assim que desobstruíram o rosto, além da oxigenoterapia, a vítima foi acalmada e o trabalho de retirada continuado. As pedras e a terra que estavam ao redor do corpo foram removidas e por volta da 00h30, após a aplicação de diversas estratégias para contenção de terra mole com pedras, foi possível chegar às pernas que estavam prendendo o homem. A vítima foi resgatada consciente e orientada, após quase 10 horas de trabalho.

“Este tipo de ocorrência realmente demora, pois deve ser trabalhada com estratégia e cuidado, para que a vítima saia sem sequelas, é necessário cavar sem pressa. Do solo até a cabeça da vítima eram 2,63 metros. E para realizar a retirada nós cavamos mais de 3,5 metros do nível do solo. Com precisão foi possível retirá-lo sem ferimentos graves”, conta o capitão Clemente Michels, comandante do Corpo de Bombeiros de Canoinhas.

Participaram da operação bombeiros militares e comunitários de Canoinhas, Três Barras, Major Vieira, com suporte do Serviço Móvel de Urgência (Samu).

Caso semelhante aconteceu em Blumenau em março deste ano. Na época, Ademir José Ferreira ficou cerca de nove horas soterrado na Via Expressa. Ele faleceu em maio após ter parada cardíaca.

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