Trabalhadores têxteis de Brusque pedem 10% de reajuste salarial

Categoria definiu em assembleia cláusulas para a negociação de 2019

Trabalhadores têxteis de Brusque pedem 10% de reajuste salarial

Categoria definiu em assembleia cláusulas para a negociação de 2019

Os trabalhadores têxteis de Brusque definiram, em assembleia realizada na sexta-feira, 22, que pedirão 10% de reajuste salarial na negociação coletiva com os empregadores neste ano.

De acordo com o presidente do sindicato dos trabalhadores têxteis de Brusque (Sintrafite), Aníbal Boettger, o percentual foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que deve fechar em 4,77%, mais um ganho real para os empregados.

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O sindicalista considera que o percentual, embora elevado, é possível de ser atendido pelos empresários. “Os trabalhadores dentro do setor produtivo sabem como é e eles têm nos informado que o quadro é positivo”.

Boettger diz que prova de que o momento é bom na economia é que algumas empresas concederam reajuste de 5% para os seus funcionários no início deste ano, mesmo sem a negociação de 2018 ter sido terminada.

A lista de reivindicações aprovadas na assembleia sindical tem 48 cláusulas. Dentre elas estão algumas antigas.

“Continuamos insistindo que a mãe trabalhadora tenha, pelo menos, cinco dias para levar o filho ou a filha ao médico. Infelizmente, não obtivemos êxito até agora”, declara Boettger.

Outra reivindicação sindical é que o jovem que vai se alistar tenha estabilidade. Ela começaria no momento do alistamento até a dispensa ou, eventualmente, após o tempo de serviço.

Segundo Boettger, algumas empresas têm a prática de demitir o jovem assim que ele se alista no Exército, para evitar ficar sem o funcionário, caso ele entre no Tiro de Guerra.

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A lista de reivindicações foi protocolada no sindicato patronal têxtil (Sifitec). O Sintrafite solicitou um posicionamento até 18 de abril.

Depois, será convocada uma nova assembleia entre os trabalhadores para apreciar a contraproposta do sindicato das empresas.

Dissídio
A negociação coletiva do ano passado ainda não terminou. Os empregadores não concordam com o adicional noturno e foram à Justiça. O Ministério Público se manifestou a favor dos trabalhadores recentemente, mas o processo ainda aguarda julgamento.

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