Trecho norte da Beira Rio, em Brusque, tem maior risco de enchentes que a região sul

Desníveis da Beira Rio deixam pontos específicos mais suscetíveis a receber água do rio Itajaí-Mirim em períodos de cheia

Trecho norte da Beira Rio, em Brusque, tem maior risco de enchentes que a região sul

Desníveis da Beira Rio deixam pontos específicos mais suscetíveis a receber água do rio Itajaí-Mirim em períodos de cheia

Os trechos da Beira Rio nos bairros São Luiz, Santa Rita e Santa Terezinha são os mais suscetíveis a enchentes. Sendo assim, quando o rio Itajaí-Mirim transborda em períodos chuvosos, as primeiras margens da Beira Rio a serem afetadas ficam no trecho norte da avenida.

O levantamento foi elaborado pela Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Brusque. São seis classificações de risco, separadas por cores: muito baixo (verde), baixo (azul), médio (amarelo), alto (laranja), muito alto (vermelho) e extremo (roxo).

Toda a avenida Governador Luiz Henrique da Silveira, no trecho norte da Beira Rio, possui risco extremo de receber a água do rio Itajaí-Mirim durante enchentes. Na mesma região, a avenida Bepe Rosa alterna entre riscos muito alto e extremo.

Já na parte da Beira Rio na região sul do município, os riscos são menores, e alternam entre várias classificações. Antes e depois do túnel da avenida Arno Carlos Gracher, o risco de enchentes é baixo. O risco é médio nas proximidades da ponte Arquiteta Andréia Volkmann.

Há risco alto na avenida Bepe Rosa entre o Fort Atacadista e a ponte do terminal. Por fim, entre a ponte estaiada e a empresa Irmãos Hort, o risco é muito alto, com alguns pontos em risco extremo (debaixo da ponte estaiada e ao lado do IFC).

Classificação de risco de enchentes na Beira Rio. Fonte: Defesa Civil de Brusque

Desníveis da Beira Rio

As diferenças entre os níveis do rio ocorrem porque a avenida não é uniforme na maioria dos pontos. Na saída da rua Moritz Germano Hoffmann, embaixo da ponte do terminal e outros pontos possuem desnível em relação ao restante do solo.

O chefe de Operações e Assistência da Defesa Civil de Brusque, Edevilson Cugiki, explica que pontos que recebem água a partir de 5,50 metros são considerados de risco extremo.

Embaixo da ponte estaiada, por exemplo, em que há desnível, o rio sobe à avenida com nível de 4,75 metros. O ponto da Beira Rio com menor risco de enchente fica no Sesc.

“A Beira Rio não é uniforme em relação ao rio. Há pontos em que fica mais alta e mais baixa. Além disso, tem pontos em que a calha é mais estreita e outros em que a calha é mais aberta, o que influencia também”.

A característica de construção da Beira Rio tem influência direta nos pontos que inundam ou não. A avenida Governador Luiz Henrique da Silveira, inaugurada em 2021, por exemplo, possui o solo uniforme. Sendo assim, praticamente o mesmo nível de risco de enchentes é registrado em todo o trecho, do bairro São Luiz ao bairro Santa Terezinha.


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Como era o cotidiano dos pacientes do antigo e já extinto hospício de Azambuja:


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