Trilha da Integração reúne dezenas de pilotos em Guabiruba

Após ação filantrópica pelo Hospital de Guabiruba, trilheiros realizaram trajeto de 78 quilômetros

Trilha da Integração reúne dezenas de pilotos em Guabiruba

Após ação filantrópica pelo Hospital de Guabiruba, trilheiros realizaram trajeto de 78 quilômetros

Aventura e filantropia fizeram parte de mais uma edição da trilha que abriu a sequência de eventos da 6ª Festa da Integração, de Guabiruba, no seu segundo dia. Dezenas de motocicletas e quadriciclos se organizaram no alto da Capela São Cristóvão, no bairro Aymoré, para dar a largada em direção às trilhas na manhã deste domingo, 2.

Além de praticar a atividade esportiva desafiadora e repleta de adrenalina, os participantes também contribuíram com o Hospital de Guabiruba. Eles organizaram uma feijoada no sábado, 1º, e compraram a maior parte dos ingressos, com o valor revertido em benfeitorias à unidade hospitalar guabirubense.

Com a manhã nublada e após uma semana de muita chuva, os trilheiros tiveram muitos desafios no caminho para completar a prova. O solo encharcado e a lama no trajeto exigiram determinação para completar os 78 quilômetros determinados pela organização do evento, que ficou por conta, pelo sexto ano consecutivo, da equipe guabirubense Moto Clube Dragões da Trilha.

Sem sufoco
Com os anos de organização, os Dragões da Trilha foram aprimorando o conceito da prova e melhorando o trajeto para que os participantes pudessem ter a melhor experiência possível. Conforme explica um dos integrantes do Moto Clube, Antonio Celva, a dificuldade da trilha foi considerada média. “Fizemos desta forma para que grande parte dos participantes pudesse concluir 100% da trilha. Elas foram todas sinalizadas, então não tinha muito sufoco”.

A maior parte do trajeto passou em meio à mata, o habitat preferido dos trilheiros. Aproveitando a mata atlântica em abundância no território guabirubense, a trilha cortou vários bairros. “Saindo do Aymoré, a trilha desce para o bairro Guabiruba Sul, atravessa a localidade conhecida como Pula-Pula, vamos para o Lageado Baixo, seguimos ao Lageado Alto e voltamos ao Lageado Baixo. Depois chegamos próximo ao bairro Rio Branco, em Brusque, atravessando para o bairro Guabiruba Sul”, explica Celva.

Os anos envolvidos com a organização das trilhas deu para o clube um maior prestígio. Isso fez com que trilheiros de toda a região marcassem presença nesta edição do evento, conforme afirma Celva. “Nós convidamos qualquer pessoa que seja experiente em trilhas, e tivemos inscrições de Blumenau, Bombinhas, Itapema, Nova Trento, Botuverá, Brusque, entre outros municípios”.

Um destes visitantes foi José Pacheco. O brusquense é envolvido com esportes de adrenalina e velocidade desde os anos 1980. “Eu participava e crosscountry, motocross e enduro, e há uns três anos comecei com as trilhas. Eu vim porque os caras são parceiros, minha expectativa era boa pois sempre capricham na organização”.

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