“Um grande parceiro”: amigos se despedem de homem conhecido por trabalhar em casas noturnas de Brusque que faleceu aos 62 anos
Leão, como era chamado, morreu na tarde da segunda-feira
Leão, como era chamado, morreu na tarde da segunda-feira
Amigos de Eriberto Oleão, conhecido por trabalhar em casas noturnas de Brusque como Velho Oeste, Zap e Celebration Beat, se despediram do colega que faleceu na segunda-feira, 23, aos 62 anos. Segundo conhecidos, ele morreu de pneumonia no Hospital de Gaspar.
Pedro Carlos Panca, que frequentava os bares no fim dos anos 1990, lembra que sempre encontrava Leão nesses locais. Panca recorda o amigo como “um cara espetacular, tanto na amizade quanto no atendimento”. Ele conta que Leão atuou em diversas funções nos bares.
Panca diz que Leão sempre tratava os clientes com educação e mantinha uma boa relação com sua família. Ele lembra que, quando ia com as filhas adolescentes ao Velho Oeste, Leão agia como um guardião para elas.
“Não era uma pessoa envolvida com droga e nunca deixou ninguém se envolver. Era um bom exemplo. Sempre teve respeito com o público e com a minha família. Podíamos contar com ele para tudo. Recebia todo mundo de braços abertos. Na época das baladas, ele era o cara. É uma pena”, afirma.
Cristiano Zimermann, fundador do bar Velho Oeste, mantinha uma amizade de décadas com Leão. Eles se conheceram no início dos anos 1990, quando Cristiano trabalhava na Irmãos Fischer e tinha cerca de 18 anos. Ele conta que, durante o almoço, Leão levava uma bala para ele e, assim, começaram uma amizade.
“Nós também construímos uma casa em Meia Praia. Ele foi o arquiteto e engenheiro. Nós éramos os pedreiros dele. Depois disso, todo ano íamos para a praia com nosso grupo, a Toca dos Canibas”, lembra.
Os dois ficaram afastados por cerca de três anos e voltaram a se encontrar quando Cristiano começou a construir o Comitê Bar e Boate, que antecedeu o Velho Oeste. Nessa época, o empresário sofreu um golpe de um eletricista. Por coincidência, reencontrou Leão, que se ofereceu para ajudar com o serviço.
“Isso aconteceu faltando uns 20 dias para abrir a casa. Ele trabalhava 16 horas por dia e, no dia da inauguração, saiu de lá às 23h, foi para casa tomar banho e ainda voltou para o bar. Desde aquele dia eu nunca mais precisei abrir nem fechar a casa, ele sempre fazia isso”, conta.
Em uma publicação nas redes sociais, Kiki escreveu: “Leão, um grande parceiro do Velho Oeste. Quem nunca falou pelo menos uma vez: ‘reserva um camarote, Leão’. Vá em paz, meu amigo”.
“Tínhamos uma boa parceria. Era um cara fantástico. A gente não se via muito, porque cada um acabava seguindo seu caminho, mas quando nos encontrávamos, a amizade sempre estava lá”.
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