Usina de Brusque produziu cerca de 600 toneladas de asfalto neste ano

Estrutura da prefeitura está sendo utilizada para a recuperação de ruas da cidade

Usina de Brusque produziu cerca de 600 toneladas de asfalto neste ano

Estrutura da prefeitura está sendo utilizada para a recuperação de ruas da cidade

A Usina Municipal de Asfalto está em operação desde o segundo dia de mandato da gestão do prefeito Jonas Paegle. De acordo com o secretário de Obras, Ricardo de Souza, a estrutura, inaugurada em 2011, funciona diariamente no período da manhã, exceto em dias chuvosos.

O asfalto produzido na usina, que está localizada no bairro Cedrinho, é utilizado na manutenção das ruas do município. O diretor de obras da secretaria, Armando Knoblauch, destaca que, neste ano, a usina já produziu em torno de 600 toneladas de asfalto, que foram utilizados para o conserto de aproximadamente 50 ruas em vários bairros da cidade.

“Estamos focados no conserto do asfalto. A usina ficou inoperante por algum período, então quando assumimos nesta gestão, tinha muita coisa represada, por isso, estamos fazendo a recuperação das vias”, diz o secretário.

De acordo com ele, a usina tem capacidade para produzir 45 toneladas de asfalto para tapa-buraco por hora, por isso, ele considera a estrutura totalmente viável para o município.

“O nosso custo do asfalto produzido na usina é de R$ 181 por tonelada. Se tivéssemos que comprar o asfalto pronto de outras empresas, pagaríamos R$ 350 por tonelada. Com certeza, a usina gera economia ao município e também dá mais autonomia para o serviço”, destaca Souza.

Neste ano, Souza diz que várias ruas foram recuperadas por meio da usina de asfalto. Entre elas, ele cita a rua Anna Heil, no bairro Dom Joaquim, que foi toda pavimentada com o asfalto produzido na usina.

“Utilizamos 911 metros cúbicos de asfalto para pavimentar a rua que tem mais de 820 metros de extensão. Lá, os moradores já haviam pago a obra por meio do [extinto programa] Orçamento Participativo, e estavam esperando. Com a reativação da usina, foi possível”, diz.

Souza cita também o conserto da rua 8 de Novembro, na Limeira, e a recuperação do asfalto da rodovia Antônio Heil, na região do Mont Serrat. “Temos toda uma programação dos consertos. Geralmente, fazemos as ruas próximas uma das outras no mesmo dia porque temos apenas duas equipes para fazer tapa-buraco em Brusque”.

O secretário destaca ainda que a usina é que produzirá o asfalto utilizado para pavimentar um trecho do prolongamento da avenida Beira Rio, no Santa Terezinha. O trabalho deve iniciar nos próximos meses.

O processo
O equipamento utilizado para fabricar o asfalto é uma espécie de betoneira gigante. Knoblauch explica que a máquina joga os insumos dentro do equipamento que mistura tudo. O asfalto sai da máquina a uma temperatura de 160ºC e, de lá, vai para o caminhão que o transporta até a rua onde será usado.

“Precisamos do asfalto ainda quente, então, quando carregamos o caminhão, tapamos com lona para o transporte, e ele chega a uma temperatura em torno de 100ºC, 120ºC para ser aplicado nas ruas”, explica o diretor de obras.

Souza destaca que os insumos que se transformarão no asfalto são comprados via licitação. No início do ano, a secretaria estima uma quantidade que deve ser usada em um determinado período e faz a licitação.

“Ao longo do ano vamos utilizando os insumos e quando falta em torno de três meses para acabar, já abrimos um novo processo para a compra de novos insumos para não corrermos o risco de ficar sem e paralisar a produção”.

Existem dois tipos de asfalto, o quente e o frio. O asfalto quente é o produzido pela usina e, segundo o secretário de Obras, é de maior qualidade. Já o asfalto frio é comprado pronto de outros fornecedores e é usado apenas em casos emergenciais. “O asfalto frio é muito mais caro e não é eficiente como o asfalto que nós produzimos, esse só usamos numa emergência mesmo”.

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