Verão será marcado por temperaturas mais amenas em Brusque

Estação que começou nesta quarta-feira, 21, às 8h44, deve registrar temperaturas entre 20°C e 34°C

Verão será marcado por temperaturas mais amenas em Brusque

Estação que começou nesta quarta-feira, 21, às 8h44, deve registrar temperaturas entre 20°C e 34°C

Diferentemente do ano passado, o verão que começa oficialmente às 8h44 desta quarta-feira, 21, deve ser menos quente em Brusque. Além da ausência prolongada de calor intenso, a estação será marcada por chuva mal distribuída, fortes temporais e temperaturas entre 20°C e 34°C.

O meteorologista Ronaldo Coutinho, do Climaterra, explica que normalmente o abafamento – característico do verão – inicia na segunda quinzena de novembro, mas neste ano, em função do fenômeno La Niña, os efeitos começaram a ser sentidos apenas no último dia 18. Em 2016, segundo ele, o que chama atenção é que o calor será ameno. “Se compararmos dezembro de 2015 para dezembro de 2016 percebemos a diferença. No ano passado o verão iniciou mais cedo e foi quente já no primeiro mês, devido ao El Niño”.

Coutinho diz que além da ausência dos períodos prolongados de calor, mais dias de tempo seco do que úmido, menos temporais do que 2015, porém, mais fortes, as temperaturas devem manter uma frequência média – com mínimas de 20°C e 24°C e máximas de 30°C e 34°C.

Dia mais longo

Com o início do verão no Brasil, acontece o Solstício. O meteorologista afirma que fenômeno acontece quando o sol atinge seu ponto mais alto no Hemisfério Sul e o mais baixo no Hemisfério Norte. Por isso, o dia será o mais longo do ano. “É um fenômeno astronômico, não climático e está relacionado ao posicionamento da Terra em relação ao sol, fazendo com que o dia seja mais longo no Hemisfério Sul e mais curto no Norte”.


La Niña

La Niña (“a menina”, em espanhol) é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico (equatorial, central e oriental). A principal característica deste fenômeno é o resfriamento (em média de 2 a 3°C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do oceano Pacífico. O La Niña não ocorre todos os anos e da mesma forma. Sua frequência é de 2 a 7 anos, com duração aproximada de 9 a 12 meses. O fenômeno afeta o comportamento climático no continente americano e outras regiões do planeta.

Entre os meses de dezembro e fevereiro há aumento das chuvas na região Nordeste do Brasil; temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil; aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos; aumento das chuvas na costa leste da Ásia; e aumento do frio no Japão.

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