VÍDEO – Administrador relata próximos passos após empresa de Guabiruba ser destruída por incêndio
Ele estava dormindo quando soube que estrutura estava em chamas
Ele estava dormindo quando soube que estrutura estava em chamas
Peterson do Nascimento, administrador e responsável pela operação da Fischer Soluções Ambientais, contou ao jornal O Município como soube do incêndio que destruiu toda a estrutura da empresa, em Guabiruba, e quais medidas estão sendo tomadas após o caso.
Ele explica que a unidade atingida é um negócio secundário do grupo Fischer.co, que também atua com a produção de fios na empresa Fischer Fios, no bairro Guarani, onde as operações seguem normalmente e está localizada a matriz da Fischer Soluções Ambientais.
“A unidade em Guabiruba servia como um braço a mais para o negócio. A parte da empresa em Brusque sente o impacto da perda, mas a produção não foi afetada”, afirma.
Peterson relata que soube do incêndio por volta das 23h30 de segunda-feira, 13, quando a estrutura já havia sido totalmente consumida pelas chamas.
Um parente dele descobriu o ocorrido por meio de um grupo de WhatsApp de moradores do bairro São Pedro, onde os galpões estavam localizados. Além de avisar o proprietário do imóvel, o morador conseguiu entrar em contato com Peterson e sua esposa.
“Ele identificou no grupo que era nossa empresa e tentou falar com o proprietário. Nós estávamos dormindo nesse horário, porque nossa rotina começa cedo por causa das crianças. Fomos até a empresa, mas já estava tudo tomado pelo fogo. Infelizmente, não havia o que fazer”, conta.
Peterson afirma que apenas o terreno da empresa foi atingido, já que os bombeiros conseguiram conter as chamas antes que atingissem a vegetação próxima. O trabalho do Corpo de Bombeiros se estendeu até as 10h da manhã do dia seguinte, e a Celesc também esteve no local.
“A estrutura tinha menos de um ano e havia iniciado as operações em 2025. Perdemos todo o material e os equipamentos”, relata. “Estamos apenas aguardando a liberação dos bombeiros para iniciar a limpeza do local.”
Por fim, Peterson afirma que o negócio irá continuar e que o grupo já tem um plano de ação em andamento para a retomada das atividades por intermédio da matriz, com o objetivo de reconstruir a estrutura perdida o quanto antes.
“Esse pode ser um obstáculo mas não o fim. Acreditamos que uma empresa não é feita apenas de estrutura física (galpões), mas sim de pessoas com propósito”, finaliza.
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