VÍDEO – Amigo de mulher trans revida ataque homofóbico em Balneário Camboriú

Ataque ocorreu próximo à roda gigante

VÍDEO – Amigo de mulher trans revida ataque homofóbico em Balneário Camboriú

Ataque ocorreu próximo à roda gigante

Nesta segunda-feira, 11, véspera de feriado, um grupo de amigos de Brasília turistava em Balneário Camboriú quando foi atacado. A trans Pikineia estava fazendo fotos em frente a roda gigante quando um homem começou a ameaçar ela e o grupo. Gabriel Nunes, que estava entre os amigos decidiu revidar e defender a amiga.

O ataque homofóbico foi registrado pela câmera de celular que estava sendo utilizada para fotografar. O sistema usado para as fotos grava alguns segundos antes e depois do clique. Com isso, um pequeno vídeo com áudio foi registrado.

No registro é possível ouvir “Sai da frente, viadinho”. Conforme as vítimas, o agressor também falou “Senão vou te dar um chute na bunda que vai parar na lua”, mas a situação não foi filmada.

Pikineia, que estava posando para as fotos e foi alvo da agressão, ficou sem reação. Conforme vídeo em seu Instagram, esta foi a primeira vez que vivenciou um caso de homofobia. O agressor, segundo a vítima, seguiu xingando todos que estavam na passarela em frente a roda gigante.

Porém, ele voltou a atacar o grupo de amigos. Foi neste momento que Gabriel Nunes, influenciador digital de 25 anos, decidiu revidar. Conforme o relato, o jovem foi tirar satisfação, mas continuou sendo xingado. Além de defender a amiga, Gabriel também se sentiu atacado por ser gay.

Para o Metrópoles, o grupo relatou que a situação acabou com a viagem. Com medo de outra reação preconceituosa, os amigos decidiram retornar ao hotel. “Nunca briguei na minha vida por nada, nunca sofri homofobia. Chorei horrores, mas sempre vou lutar contra a homofobia”, contou Gabriel.

Após o ataque e a repercussão do caso, a trans Pikineia comentou sobre a situação em sua rede social. Conhecida em Brasília por seu trabalho como cantora e apresentadora, a artista falou que está com medo de sair na rua.

“É muito chato, porque o medo continua na cabeça. O medo de sair na rua e ser xingado, ser agredido verbalmente ou fisicamente continua na cabeça. Isso não é legal.”, disse Pikineia.

Para concluir, ela relembrou que homofobia é crime e que é preciso respeito.

Confira o vídeo:


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