Vítima de tragédia no Chile morou em Brusque por cinco anos

Adriane Padilha Kruger veio para a região para estudar em 2011 e permaneceu até 2016

Vítima de tragédia no Chile morou em Brusque por cinco anos

Adriane Padilha Kruger veio para a região para estudar em 2011 e permaneceu até 2016

Adriane Padilha Kruger, 27 anos, uma das vítimas da tragédia em Santiago, no Chile, morou em Brusque até 2016.

Natural de Alta Floresta, no Mato Grosso, a jovem chegou em Brusque junto com a irmã, Luciane Padilha Kruger, em 2011. Ela veio para a região para estudar e se formou em Engenharia Civil pela Universidade Regional de Blumenau (Furb).

A jovem morou em Brusque até 2016, quando casou com Jonathas Nascimento, também uma das vítimas da tragédia. O casal morava atualmente em Hortolândia, no interior de São Paulo.

A irmã de Adriane conta que ela vinha com frequência para Brusque para visitar a família e os amigos.

Luciane diz que o último contato que teve com a irmã, que estava de férias na capital chilena junto com a família, foi por volta das 7 horas de quarta-feira, 22.

“A sogra dela estava com câncer e faleceu. Ela me mandou mensagem falando que a sogra tinha falecido. Tentei entrar em contato com ela durante a manhã, mas não consegui. Por volta das 13h, eu falei com a cunhada dela que estava junto e ela falou que estavam todos passando mal, que a Adriane estava convulsionando e eles não tinham forças nem para chegar até a porta”, conta.

Luciane tentou entrar em contato com vários hotéis próximos à localização que aparecia no celular da irmã, mas não conseguiu localizá-los. Mais tarde, colegas de trabalho do marido de Adriane descobriram que a família estava em um apartamento alugado pela plataforma Airbnb. “Liguei em vários hotéis. Mais tarde, quando a polícia chegou lá, já estavam todos sem vida”.

Junto com Adriane e Jonathas estavam Fabiano e Débora de Souza, pais de Karoliny e Felipe. A menina completaria 15 anos nesta sexta-feira, 24, e a viagem era em comemoração a data.

Luciane conta que a família estava programando o retorno antecipado devido ao falecimento da mãe de Jonathas e Débora. “Ela estava com câncer, mas eles não quiseram adiar a viagem, não imaginavam que ela faleceria”.

Uma vaquinha online foi criada por amigos da família para poder arrecadar recursos para poder trazer os corpos para o Brasil. Luciane diz que Adriane e Jonathas tinham seguro de vida, que cobre todos os custos, mas o restante da família não. “Ainda não temos previsão de quando os corpos devem chegar”.

Os corpos das seis vítimas devem ser trasladado para Biguaçu, na Grande Florianópolis, cidade onde o marido de Adriane nasceu e o resto da família residia.

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