Vitória em Varginha dá confiança enorme ao Brusque para final do Catarinense

Vitória em Varginha dá confiança enorme ao Brusque para final do Catarinense

João Vítor Roberge

Contra o Boa Esporte, o Brusque teve, talvez, seu melhor jogo desde a vitória sobre o Juventus em Jaraguá do Sul. Com mistão/reserva e um jogador a menos durante a maior parte da partida, não é qualquer time que vence fora de casa e se defende da forma que se defendeu. Os reservas deram uma mostra de que o elenco está bastante fortalecido, e que há, sim, opções tecnicamente melhores do que havia no início da temporada. Agora, é hora de usar o cansativo jargão e “virar a chave”, porque a Série C só volta em 20 de setembro para o Brusque. Tem final do Catarinense por aí, e que pena que não teremos o Augusto Bauer lotadaço no domingo, 13.

Os melhores

Brusque e Chapecoense são os melhores times de Santa Catarina na atualidade, nesta ordem. Além dos excelentes resultados, o quadricolor também se destaca pelo futebol recentemente apresentado, ainda que tenha perdido um pouquinho de sal em alguns jogos recentes. A Chapecoense vem muito bem na Série B e parece ter superado o péssimo começo de ano. Tem tudo para ser uma grande final. E já é bom falar agora: se for campeão, o Brusque ainda tem uma temporada longa pela frente, e precisa se manter bem na Série C. E perder uma final não seria motivo para escândalo. O torcedor precisa ter as expectativas no lugar.

Justiça

O maltratado Figueirense passou por outro episódio triste e revoltante neste fim de semana, com as agressões a elenco e funcionários (talvez seja possível enquadrar alguns dos machõezinhos em tentativa de homicídio, porque atiraram rojões em pessoas). Um ataque destes só piora as coisas, não força ninguém a jogar na base do “se não for por amor, que seja por terror”. Triste também que em um país em que situações como esta já não são exatamente incomuns, o contexto recente sociopolítico de mais banalização e incentivo à agressão e à violência dá munição “moral” aos imbecis que fizeram o que fizeram no Orlando Scarpelli. Que os biltres sejam punidos e o clube acorde um dia. Que haja justiça.

Foto: Acervo Edemar Luiz Aléssio

No clima

Em um 13 de dezembro, Cláudio Freitas marca na prorrogação e o Brusque é campeão catarinense de 1992, vencendo o segundo jogo da final diante do Avaí por 2 a 1. Direto do arquivo de Edemar Luiz Aléssio, o Palmito. A imagem foi resgatada em 2017 para o especial Bruscão 30 anos, feito pelo então repórter de esportes e atual editor-executivo de O Município Blumenau, Cristóvão Vieira. Reconhece alguém na foto? Quer compartilhar uma memória do esporte? Envie um e-mail com assunto “memória do esporte” para [email protected].

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