Votação do movimento separatista O Sul é Meu País tem grande adesão em Brusque

Dos 6.630 eleitores que foram às urnas no município, 91,6% votou “sim” para a mudança

Votação do movimento separatista O Sul é Meu País tem grande adesão em Brusque

Dos 6.630 eleitores que foram às urnas no município, 91,6% votou “sim” para a mudança

Com 91,6% dos votos, Brusque aprovou a separação entre os três estados do sul e o restante do Brasil e a consequente criação de um novo país. Ao todo, 6.630 pessoas foram às urnas na cidade no último sábado, 1, para participar do Plebisul – eleição organizada pelo movimento separatista O Sul é o Meu País.

Em Brusque, 22 urnas ficaram à disposição dos eleitores das 8h às 17h. Durante o período, 48 ativistas trabalharam nos locais de votação. Segundo o coordenador geral do movimento, Celso Deucher, o número de votantes e o número de votos a favor superaram as expectativas da organização.

“Nossa metal inicial era dois mil votos. E isso foi batido com êxito. Batemos a meta e superamos ela. Isso deu uma grande demonstração de apoio à proposta. Tivemos famílias inteiras saindo de casa só para votar na ideia. E isso pra nós foi uma declaração de apoio”, afirmou.

Assim como o município, as demais cidades de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul também votaram nos mesmos dia e horário. Até agora, na soma dos três estados, 400 mil pessoas foram às urnas. De acordo com Deucher, o resultado final ainda não foi apurado e a expectativa é atingir 700 mil votos.

Mandados de prisão

Nos três dias que antecederam a votação, O Sul é o Meu País sofreu grande pressão por parte da segurança do estado, de acordo com Deucher. O coordenador do movimento conta que ele recebeu três mandados de prisão.

“Esses mandados eram para impedir que o plebiscito acontecesse. Aqui em Brusque não deu problema, mas em mais de 50 cidades de Santa Catarina não conseguimos realizar as votações porque os delegados proibiram. A Secretaria de Estado de Segurança distribuiu ordem mandando prender quem estivesse na rua e isso criou um clima difícil”, disse.

Nos três estados, o movimento “perdeu” cerca de 200 cidades devido às proibições. No Rio Grande do Sul, conta Deucher, um juiz não deixou realizar o Plebisul porque alegou que colocaria em risco as eleições municipais.

Próximo passo

Com o resultado positivo em mãos, o movimento separatista realizará assembleia no dia 16 de outubro. Na discussão, será decidido o próximo passo. Uma das providências já adiantada pelo coordenador envolve a conscientização do governo federal sobre a opinião de parte dos sulistas a respeito da criação de um novo país.


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