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1977, pessoal e intransferível

Para dar uma encerrada na conversa sobre tudo o que completa 40 anos este ano, em termos de música no mundo, hoje peço licença para abrir uma caixinha de memórias. Tão soterradas que não teriam sido descobertas sem ajuda (obrigada, Luís, pelo resgate!).

Foi em 1977 que vi meu primeiro show internacional. Uma improvável presença na própria Santos em que eu nasci e vivia, ainda. A cidade fez parte da turnê meio mambembe que Joe Cocker fez pelo Brasil. A coisa tinha uma aura maravilhosa: Michael Lang, produtor de Woodstock, fazia parte da equipe de produção. Era como ver filmes (o próprio Woodstock e The Mad Dogs & The Englishmen), ali, ao vivo, no ginásio de um clube de Santos.

Músicos (Nicky Hopkins!!!) e backing vocals preencheram as lacunas deixadas por um Joe Cocker longe de estar em sua melhor forma, mas… quem ligava?

Quer ler um depoimento de peso sobre aquele show e aquela época? Clica aqui, vale pena.

Reza a lenda que, logo depois da tour no Brasil, o cantor inglês passou uns dias desaparecido no México. Mais sex, drugs and rock’n’roll, impossível…