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1978 – no escurinho do cinema

E vamos nós, voltando mais 10 anos no tempo, depois de ter falado tanto no ano importantíssimo de 1988. Agora é a vez de mergulhar nos anos setenta. Vamos começar pelos filmes lançados há quarenta anos, isso mesmo, em 1978. Que foi um ano cheio de clássicos da sessão da tarde, alguns deles sobreviventes até hoje. Também foi um ano com muitos filmes sérios, impressionantes, relevantes. E, claro, 78 tem seus representantes do trash e do escracho. Ninguém precisa escolher entre essas categorias, tem lugar para tudo nos nossos corações…

Primeiro, é claro, os sobreviventes com jeito de sessão da tarde, porque são sempre esses que combinam mais com as nossas memórias emocionais.

Como não abrir esta lista com o primeiro filme da série do Superman (um remake, não custa lembrar), vivido por Christopher Reeve? E com a participação mais do que luxuosa de Marlon Brando!

Quem viveu, lembra: super-heróis não estavam tão na moda e os efeitos especiais estavam longe de ser o que são hoje. Mesmo assim, era impossível não amar o filme, mesmo com seus furos. Ele tinha uma leveza que os de hoje não conseguem mais ter…

E por falar em leveza e em musicais (espia ali no cantinho!), 1978 foi o ano de um dos musicais mais amados de todos os tempos: Grease, nos Tempos da Brilhantina.

O sucesso do filme veio muito, é claro, por conta de suas músicas… mas também ajudou que John Travolta estivesse vindo do sucesso estrondoso de Os Embalos de Sábado À Noite, do ano anterior. E o melhor é que, passado no final dos anos 50, o filme escapa da maldição de parecer uma continuação do filme mais “disco” de todos os tempos…

Outro blockbuster daquele ano foi o remake de O Céu Pode Esperar. Estrelado por Warren Beaty, esta é uma versão de uma história clássica do cinema americano (foi filmada em 1943 e filmado novamente em 2001, com Chris Rock): o sujeito que morre por engano e que, ao conseguir voltar à vida, não tem mais o seu corpo antigo disponível. A partir daí, tem que se adaptar a uma nova vida, com as memórias, personalidade e talentos de seu “eu” original.

Apesar do tema, é uma comédia romântica – e muito palatável. Terá viajado bem no tempo?

Saindo dos grandes sucessos e chegando em uma curiosidade lançada em 1978, temos California Suite, que deu a uma de suas atrizes coadjuvantes um Oscar. A moça é a última que aparece aí no cartaz do filme. Reconhece? É Maggie Smith em plena juventude, muito antes de ser conhecida como a Professora Minerva de Harry Potter ou de ter vivido a maravilhosa Lady Violet Crawley, em Downton Abbey.

É claro que temos outras curiosidades e muitos outros filmes para continuar a relembrar nesta trilogia de conversas… até semana que vem!