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3.600 hidrômetros foram trocados no ano passado

Em função do desgaste na turbina do aparelho, troca é realizada a cada 10 anos

3.600 hidrômetros foram trocados no ano passado

Em função do desgaste na turbina do aparelho, troca é realizada a cada 10 anos

Estipulada no plano municipal de saneamento básico, a troca de 3.600 hidrômetros foi executada pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) no ano passado. As mudanças são anuais e ocorrem devido à necessidade de atualização de alguns aparelhos, que ultrapassaram ou ultrapassariam o prazo de validade de 10 anos.

Na maioria das vezes, as alterações passam despercebidas para os moradores. Em outras, no entanto, a substituição do hidrômetro atinge diretamente o bolso do consumidor. A explicação está no desgaste do aparelho anterior: a turbina responsável pela medição não contabilizava toda quantidade de água que passava por ela, a nova, por outro lado, é mais sensível e capta qualquer volume.

“Aqui em Brusque praticamente não tem esse problema, porque quase todos os hidrômetros que são trocados estão funcionado perfeitamente, mesmo perto de vencer o prazo. Temos de fazer essa atualização para que, caso ocorra algum problema, o Samae não seja prejudicado com perda de arrecadação”, explica o presidente da autarquia, Rogério Ristow.

As trocas são de responsabilidade do próprio Samae. Apenas em casos em que o morador causa danos ao aparelho, a substituição não é arcada pela autarquia.
Válvulas de ar

Mesmo com baixa incidência, as fraudes em hidrômetros ainda ocorrem no município. Ristow prefere não divulgar as formas, mas diz que o consumidor sempre é multado quando o Samae descobre.

“O que tem ocorrido, mas que não é fraude, é o pessoal colocar uma válvula de ar nos hidrômetros para não calcular o ar. O problema é que isso reduz a pressão e acaba dando problemas no fornecimento de água da residência”, diz.

Os redutores de pressão, como são chamados pela autarquia, não precisam ser utilizados em Brusque, afirma o presidente. Ele explica que esses mecanismos funcionam apenas em municípios em que há frequente falta de água.

“Aqui os hidrômetros não contabilizam o ar porque não temos essa falta de água que chega a secar a rede. Se a torneira demora três segundos para tocar água, isso não vai calcular no hidrômetro. Essa válvula apenas causa prejuízo no abastecimento”, assegura.

Como funciona a medição da água

Passo 1

Os 11 leituristas do Samae dirigem-se mensalmente às residências do município em posse de tablets para registrar o número que está marcando na rodagem do hidrômetro. Nos próprios tablets, os funcionários comparam o resultado com a leitura do mês anterior.
Passo 2

Nos casos em que o consumo saiu do padrão – por exemplo, no mês passado o aparelho registrou 10 mil litros de consumo e neste mês 60 mil litros -, os leituristas preenchem uma notificação e colocam na caixa de correio do morador. Nestas circunstancias, geralmente há algum vazamento na tubulação.
Passo 3

Quando os registros estão normais, os leituristas retornam com as informações ao Samae. Na autarquia, os funcionários reanalisam os dados.
Passo 4

Se as análises não apresentam erros, as informações são enviadas à gráfica para impressão.
Passo 5

Quando retornam da gráfica, os próprios leituristas se encarregam de deixá-las nas caixas de correio das residências.
Informações Rogério Ristow, presidente do Samae.

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