37ª Festa da Apae de Brusque reúne famílias e evidencia solidariedade

Tradicional evento serve para arrecadar fundos para a entidade

37ª Festa da Apae de Brusque reúne famílias e evidencia solidariedade

Tradicional evento serve para arrecadar fundos para a entidade

A Festa da Apae já é tradicional, está na sua 37ª edição, mas, apesar disso, a cada ano a solidariedade é renovada. Nesta sexta e sábado, 16, famílias, voluntários, comunidade e funcionários participaram das festividades com o objetivo de ajudar na manutenção da associação.

A já tradicional barraca do Clube de Mães marcou presença novamente na festa. Toalhas, panos de louça e outros produtos de artesanato, bordado e costura foram vendidos pelas voluntárias.

Clube de Mães faz artesanatos, bordados e peças de costura para vender | Foto: Marcos Borges

O trabalho do Clube de Mães é resultado da solidariedade das cerca de 25 mulheres que integram o grupo. A presidente Lucimar da Silva Mafra explica que voluntárias também realizam o bingo mensal e a rifa para angariar fundos.

O trabalho do clube é fundamental para que a associação consiga comprar remédios e custear outros serviços. “Eu me apaixonei por isso aqui, é muito bom. A gente valoriza mais a vida”, diz Lucimar, voluntária há 32 anos da Apae de Brusque.

Também bastante conhecida e tradicional, a barraca dos alunos fez sucesso. Nela, foram expostos tapetes, cartões e outros produtos de papel. A professora Vanessa Capelatti conta que a tapeçaria é feita com fios doados por empresas, assim como o papel.

Professora Vanessa junto com aluno Jean, na barraca dos alunos | Foto: Marcos Borges

Os próprios alunos fazem os tapetes, separam os fios e fazem todo o processo. A turma é formada por gente de várias idades, conta a professora. Ela já está há sete anos na Apae, mas este é o primeiro ano dela na tapeçaria, e tem sido gratificante, conta.

Vanessa diz que o trabalho dela nada verdade é apenas acompanhar, pois os alunos são dedicados e gostam do que fazem. Não só gostam como sentem falta quando não tem aula na Apae.

A Apae representa um porto seguro para famílias como a de Luciana Bertolini. A filha dela, Gabrieli, 14 anos, frequenta a instituição desde bebê. A mãe faz questão de ir à festa para colaborar e retribuir um pouco do que a associação faz pela adolescente.

“A Apae é a segunda casa dela. Ela não passa sem vir, quando dá o horário, ela já quer vir”, conta a mãe, moradora do bairro São Pedro.

Luciana com a filha Gabrieli, que frequenta a Apae desde bebê | Foto: Marcos Borges

Custeio
Embora a integração entre alunos, funcionários e comunidade seja importante, o objetivo principal da festa é levantar fundos para que a instituição possa se manter.  Sebastião Poia, presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Brusque, diz que o desafio de custear tudo tem sido grande especialmente pela queda nos recursos públicos.

“Essa festa é de extrema importância para a nossa instituição, porque já há alguns anos temos usado os recursos para poder mantê-la, em função dos custos e dos repasses das esferas estadual e municipal, que tem caído. Enquanto, isso o número de alunos vem subindo, hoje temos 300 alunos”, afirma.

Além da festa, também foi realizado o culto ecumênico neste sábado, um dos destaques da programação.

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