7 razões para amar o Spotify…
Os serviços de streaming já mudaram nosso jeito de consumir cultura. Estamos vivendo o Tempo das Assinaturas. Primeiro, caímos de amores pela Netflix. Agora, cada vez mais, ouvimos música pelo Spotity (ou outros serviços parecidos). Até a leitura já entrou na onda, com o Kindle Unlimited, da Amazon. Isso não é mais o futuro: é o nosso presente, é como vivemos hoje.
Compramos muito menos álbuns, baixamos muito menos músicas, legalizadas ou não. Vamos, aos poucos, desapegando de possuir mídia física e entramos em um sistema de consumo temporário que tem bastante lógica. Não precisamos ter, precisamos ter liberdade de acesso.
Streaming de música é uma espécie de rádio com autonomia (assim como streaming de séries e filmes é uma TV em que definimos os próprios horários, coisa fundamental em tempos de correria generalizada e cada vez menos tempo livre). É verdade que não temos toda a produção cultural disponível na ponta do player desses serviços, mas a esmagadora maioria do que queremos ouvir está lá, ao alcance da lupa.
Isso é o básico. Mas tem muito mais no Spotify…
- Descobertas da Semana – para você amar as segundas-feiras
Se vcê é usuário do Spotify, free ou premium, o “deus” algoritmo traz para você, toda manhã de segunda-feira, uma lista customizadíssima de 30 músicas. A lista mistura preferências que você já tem com bandas/artistas que você talvez não conheça – ou pelo menos nunca ouviu no aplicativo. O nível de acerto é impressionante. O que nos leva à segunda razão para amar o Spotify…
Essa aí abaixo é a minha lista, minha BFF!
Curadoria eficiente
Tanto a mixtape de descobertas quanto várias outras playlists que você encontra na aba “Navegar” preenchem a lacuna das revistas de música, que, através de críticos com quem a gente se identifica(va), apontam novidades que valem a pena ouvir. Em um universo lotado de música interessante que precisamos descobrir “na unha”, ter um espaço que reúna boa parte da produção musical atual é uma mão na roda.
Claro que isso funciona bem para o mainstream… mas e os independentes, onde ficam?
- Abertura para independentes
Sim, eles também estão presentes no Spotify. A entrada no sistema é meio burocrática e exige o uso de intermediários (os agregadores), mas isso é compreensível: a força dos serviços de streaming reside em seu conteúdo 100% legalizado. Se fosse fácil fazer upload de conteúdo novo, evitar a pirataria daria um trabalhão extra.
- Memória musical
Sabe aquela música que você amava anos atrás e nunca mais ouviu? Aquele artista que você deixou de acompanhar e nem sabe o que andou lançando nos últimos anos? Estão todos lá, esperando que você procure por eles. E, melhor, o “deus” algoritmo estará prestando atenção às suas buscas e audições e vai acabar sugerindo outros nomes semelhantes. A chance de você redescobrir algo que nem a memória traria de volta é imensa. Prepare-se para um monte de surpresas deliciosas.
- Democracia musical
Isso vale para todos os gêneros! Eles convivem sem conflitos aparentes no Spotify. Seu amigo que ama sertanejo vai ser feliz lá, assim como o outro amigo que só ouve rock progressivo dos anos 70. MPB, indie, funk, jovem guarda, soul, música francesa, k-pop… ainda não encontrei quem reclamasse que seu gênero preferido não exista nos serviços de streaming.
- Você é o DJ
Continuando a comparação com rádio, a maior graça do Spotify, depois da audição de música “itself”, é criar playlists. Playlists são as novas “fitinhas gravadas”. A imaginação é o limite. E você ainda pode dividir a brincadeira com seus amigos, fazendo listas colaborativas. No final… vicia!
- Rede social light
Pelo menos por enquanto, o contato direto com os amigos que você segue no Spotify é limitado (ainda bem). Não tem como mandar mensagem ou dar coraçõezinhos para as músicas que eles estão ouvindo, mas sempre dá para seguir playlists que eles ouvem ou criam (dá até para seguir as Descobertas da Semana alheias) e stalkear o que eles estão ouvindo. Diversão garantida.
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O motivo para pensar? Notícias dizem que o Spotify vai ter paywall, ou seja, alguns lançamentos estarão disponíveis apenas para usuários pagantes por um período de duas semanas, antes de liberar para todo mundo.
Podemos esperar a grita de quem já se acostumou a ter tudo de grátis online, mas não tem como não pensar que a coisa toda é bastante justa. Reaprender a pagar pelo consumo cultural talvez seja o único jeito de garantir que cultura continua a ser produzida. Concorda?