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A hora da final se aproxima

O Brusque vai a Criciúma tentar o tricampeonato na situação mais desfavorável possível. Vai ter que ganhar do Tigre por um gol para levar o confronto para os pênaltis ou dois para levar o troféu nos 90 minutos. Reflexo de um jogo de ida onde o time jogou bem no máximo 20 minutos, quando o […]

O Brusque vai a Criciúma tentar o tricampeonato na situação mais desfavorável possível. Vai ter que ganhar do Tigre por um gol para levar o confronto para os pênaltis ou dois para levar o troféu nos 90 minutos. Reflexo de um jogo de ida onde o time jogou bem no máximo 20 minutos, quando o placar estava em 2 a 1 e o Criciúma fechou a casinha.

Luizinho errou na escalação do jogo de ida, ao deixar Dionísio no banco. Ele vem sendo peça importante para “quebrar” linhas de marcação adversárias, e a sua ausência no primeiro tempo foi uma ótima notícia para o Criciúma, que montou forte marcação que deu muito certo. No segundo tempo, Matheus Nogueira acabou fazendo um pênalti inconsequente que resultou no segundo gol.  Quando tudo parecia perdido, Guilherme Queiroz descontou e o confronto ficou aberto.

Se quiser ser campeão, o quadricolor terá que fazer um jogo de excelência em um estádio lotado. Não bastará apenas a volta de Rodolfo Potiguar, que dá uma diferença no meio-campo, mas é necessário que o ataque apareça e não fique escondido no meio da zaga como no jogo de ida. Aparecerão chances, mas elas terão que ser aproveitadas. 

Aconteça o que acontecer, a primeira parte da temporada do Brusque não é ruim, com uma vaga garantida na Copa do Brasil em 2025 e presença na terceira fase deste ano. Penso que a maior chance de título catarinense ficou no jogo de ida, onde o time como um todo não jogou bem. Não consigo ser tão simplista como Luizinho Lopes, que disse que “se jogarmos como no final do jogo, seremos campeões”. O time já provou que poderá vencer o Criciúma lá, mas vai ter que ser do jeito mais difícil.

Estádio

Antes do jogo contra o Criciúma em Itajaí, o Vice-presidente do Brusque, Carlos Beuting, manifestou a sua preocupação com o lento andamento das obras do Estádio Augusto Bauer. Ele chegou a dizer que, se a coisa continuasse como está, seria capaz do quadricolor só jogar na cidade no returno da Série B. Isso significaria perder até 10 jogos como mandante. Acontece que o problema é bem mais sério do que parece.

Reunião

O prefeito André Vechi reuniu dirigentes do Carlos Renaux e do Brusque na quarta-feira para tentar resolver o problema envolvendo o convênio de R$ 900 mil, parcelado em 24 vezes, assinado entre clube e prefeitura para as obras de construção das novas arquibancadas. Acontece que o Renaux tem encontrado problemas para fechar a equação e receber pelo contrato. Lembrando que todos leram (ou deveriam ler) o documento que foi enviado e aprovado pela Câmara Municipal.  Uma nova reunião acontecerá na semana que vem. Enquanto isso, a obra atrasa. E se o estádio não tiver capacidade de seis mil torcedores, não vai ter Série B aqui.

Itajaí

A ideia de se fazer o primeiro jogo da final em Itajaí acabou se tornando um bom negócio tanto para o Brusque quanto para o Marcílio. O quadricolor teve um estádio perto de casa para jogar e ainda levou um lucrinho. Já o Marinheiro, criticado pelos torcedores pelo fato de alugar o campo para o quadricolor, acabou faturando cerca de R$ 80 mil entre aluguel do estádio e venda de bebidas.