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A receita para o título

O Brusque teve 45 minutos sensacionais para sacramentar a goleada sobre o Tubarão e, com autoridade, dar o recado de que chega forte para a decisão contra o Marcílio Dias. O time passou por uma provação interessante: mesmo tomando o gol de Eliomar, o grupo não perdeu a cabeça, manteve a intensidade e construiu o […]

O Brusque teve 45 minutos sensacionais para sacramentar a goleada sobre o Tubarão e, com autoridade, dar o recado de que chega forte para a decisão contra o Marcílio Dias. O time passou por uma provação interessante: mesmo tomando o gol de Eliomar, o grupo não perdeu a cabeça, manteve a intensidade e construiu o resultado ao natural.

O Marcílio Dias virá a Brusque para levar o confronto aberto para dentro de casa. Isso significa jogar fechado, subindo só na boa, reconhecendo que não tem qualidade suficiente para “trocar chumbo” com um Bruscão bem organizado na parte ofensiva. O técnico Paulo Foiani usou a expressão “guerra” para motivar o seu time. Isso vai fazer com que o time de Jerson Testoni tome conta da posse de bola e jogue do jeito que gosta. Com o retorno de Moisés, o time ganha força extra na frente, ao lado de um Bambam que cresceu muito nas últimas partidas.

Por mais que o jogo de volta seja em Itajaí, eu vejo um favoritismo bem considerável para o Bruscão nesse confronto final. Não tivesse a diretoria cometido o infantil erro de trazer um técnico desconhecido que não conhece de futebol na saída de Waguinho Dias, provavelmente a decisão seria em casa. O time do Brusque é melhor. Vive uma fase que talvez não se repita no ano que vem. Está focado, bem articulado em campo, tem um repertório de jogadas e tem plantel tecnicamente melhor que o do Marcílio, que tem melhor campanha, mas não fez nenhum jogo convincente.

Qual a receita para o título? O Brusque fazer o que sabe e, principalmente, ter cabeça fria e aproveitar as chances de gol. Se há uma coisa que pode preocupar para o primeiro jogo da final é a tal da ansiedade. O time sobra em potencial ofensivo, tem uma média boa de gols mas ainda poderia melhorar esse número. Vejo uma ótima chance do Brusque levar o confronto definido para o jogo de volta. Vai enfrentar um adversário que vai oferecer a bola para tomar pressão, com uma zaga bem montada e um goleiro que não oferece confiança. É um cenário muito bom para que o quinto título da Copinha fique em Brusque e feche com chave de ouro a temporada.


Jasc

Brusque terminou sua participação nos Jogos Abertos de Santa Catarina com uma campanha levemente melhor que a do ano passado que, por sua vez, foi a pior da década. Como comparação, a cidade foi a décima colocada na edição de 2017 em Lages, com 38 pontos, oitava em 2015 e sexta colocada em 2014. Ainda lembramos que foi a segunda edição seguida que a cidade-berço dos Jogos Abertos não sabe o que é conquistar uma medalha de ouro. A última foi a conquista do Basquete, em 2017.


Avaliação

Mas a FME esperava alguns resultados melhores. O Basquete pegou uma chave favorável e chegou a uma decisão, o que foi comemorado. O voleibol feminino poderia ter chegado a uma semifinal e ainda tem o resultado final do ciclismo, seriamente contestado pelos dirigentes por causa de uma decisão de tapetão que tirou o troféu de Brusque. Que ano que vem, em Jaraguá do Sul, possamos ver uma recuperação.


Estádio

Brusque e Carlos Renaux aguardam ansiosamente uma assinatura da Prefeitura Municipal para dar início imediato nas obras de troca do gramado do Augusto Bauer, necessária para que o estádio esteja liberado para a temporada de 2020. Considerando que o Brusque faz o último jogo do ano em casa neste domingo, o local está liberado para as obras a partir de segunda. Não dá pra demorar muito, uma troca de gramado não é algo simples.