A tecnologia como aliada no combate à fraude financeira
O número de transações digitais no Brasil cresceu muito devido a inovações tecnológicas como o Pix e o aumento das plataformas online de pagamento. No entanto, com a digitalização dos serviços financeiros, também surgiram novos desafios, principalmente no que diz respeito à fraude financeira. Felizmente, a tecnologia tem sido uma grande aliada na prevenção e […]
O número de transações digitais no Brasil cresceu muito devido a inovações tecnológicas como o Pix e o aumento das plataformas online de pagamento. No entanto, com a digitalização dos serviços financeiros, também surgiram novos desafios, principalmente no que diz respeito à fraude financeira. Felizmente, a tecnologia tem sido uma grande aliada na prevenção e combate a essas práticas, oferecendo ferramentas avançadas que tornam as transações mais seguras.
Com a popularização das transações online, o número de fraudes financeiras também cresceu. Segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Brasil registrou um aumento de 45% nos casos de fraudes digitais em 2022. Entre os tipos mais comuns de fraude estão o roubo de identidade, a clonagem de cartões e as transferências bancárias não autorizadas.
A transformação digital, embora tenha trazido muitos benefícios para o setor financeiro, também abriu espaço para criminosos explorarem vulnerabilidades tecnológicas. Então, a implementação de tecnologias mais robustas para identificar atividades suspeitas se tornou essencial para a proteção tanto de instituições financeiras quanto dos consumidores.
Tecnologias no combate à fraude
A digitalização é uma realidade, com cada vez mais coisas sendo feitas online. Muito mais do que compras online, também há muitas formas de entretenimento online que envolvem transações financeiras. As plataformas de jogo e apostas, por exemplo, é uma dos mercados que mais cresce no país.
A segurança das transações financeiras é uma prioridade nesses sites. Por isso, ao jogar poker com dinheiro real utilizando Pix, além de usar tecnologias como criptografia e autenticação multifator, é uma maneira de garantir que os jogadores possam realizar depósitos e saques de forma segura.
Com a proteção oferecida pelo Pix e pelas tecnologias de autenticação avançadas, os usuários podem confiar que suas transações serão realizadas de forma segura, minimizando o risco de fraudes.
Uma das principais ferramentas tecnológicas utilizadas no combate à fraude financeira é a Inteligência Artificial (IA), em conjunto com o Machine Learning. Essas tecnologias permitem a análise em tempo real de grandes volumes de dados, identificando padrões e comportamentos suspeitos que possam indicar tentativas de fraude.
De acordo com um relatório da McKinsey & Company, o uso de IA no setor financeiro tem ajudado a reduzir em até 80% o número de fraudes em algumas instituições. Isso se deve à capacidade dessas ferramentas de “aprender” com o comportamento dos usuários e identificar, de maneira automatizada, transações que fogem do padrão esperado.
Por exemplo, uma compra realizada fora da área geográfica do usuário ou em um valor muito acima do usual pode ser automaticamente sinalizada para revisão. Outro avanço importante é o uso de biometria e autenticação multifator (MFA) para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso às suas contas bancárias ou realizem transações.
No Brasil, muitos bancos já adotam a autenticação por reconhecimento facial ou impressão digital, que dificulta o acesso de fraudadores, mesmo em casos de roubo de credenciais. O Banco Central do Brasil tem incentivado a adoção de sistemas de segurança mais sofisticados, como o MFA, que combina algo que o usuário sabe (uma senha), algo que ele possui (como um dispositivo móvel) e algo que ele é (biometria).
Essa combinação de fatores aumenta muito a segurança das transações online, reduzindo as chances de fraude. Lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil, o Pix é o principal meio de pagamento instantâneo no país. Com mais de 156 milhões de chaves Pix cadastradas até 2023, segundo o Banco Central, o sistema tem sido amplamente utilizado tanto por consumidores quanto por empresas.
O sucesso do Pix está diretamente relacionado à sua simplicidade e rapidez, permitindo que transferências sejam realizadas em questão de segundos, a qualquer hora do dia. No entanto, o Pix também trouxe novos desafios em termos de segurança, uma vez que as transações são instantâneas e irreversíveis.
Para combater fraudes envolvendo o Pix, o Banco Central implementou uma série de medidas, como o Mecanismo Especial de Devolução, que permite o bloqueio de recursos em caso de suspeita de fraude. A segurança do Pix é reforçada pelo uso de criptografia avançada e pela autenticação multifator, que protege as contas dos usuários contra tentativas de acesso indevido.
Além disso, a tecnologia por trás do sistema é capaz de identificar transações suspeitas, contribuindo para a redução de fraudes financeiras. Outra tecnologia que tem ganhado força no combate à fraude financeira é o blockchain. Utilizada inicialmente em criptomoedas, como o Bitcoin, essa tecnologia se baseia em registros descentralizados e imutáveis, o que garante maior transparência e rastreabilidade nas transações.
Embora o blockchain ainda esteja em fase de adoção no sistema financeiro tradicional, ele já tem mostrado seu potencial para prevenir fraudes, principalmente em transações de grande valor. Ao garantir que todas as transações sejam registradas de forma pública e imutável, o blockchain dificulta a manipulação de dados e torna mais fácil a identificação de fraudes.