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Abertura de supermercados em Brusque segue em alta nos últimos 10 anos; saiba quais os bairros mais abastecidos

Setor se mantém sólido, registrando apenas sete fechamentos na última década

Quase 70% dos supermercados de Brusque que estão em funcionamento foram abertos nos últimos 10 anos. Dos 43 que existem atualmente, 29 foram abertos de 2013 a 2023, ou seja, 67,4% do total. Em contrapartida, somente sete fecharam neste período.

De acordo com o auditor fiscal tributário da Prefeitura de Brusque, Guilherme Ouriques, se percebe um crescimento elevado comparado com a taxa de fechamentos, o que demonstra que em geral os empreendimentos na área tendem a ser sólidos.

“Não há um grande crescimento dos mesmos, uma vez que são empreendimentos que demandam grande capital, além de espaço, todavia se demonstra um nicho sólido”, comenta.

Dados

O bairro Dom Joaquim é que mais conta com supermercados no município, cerca de quase 12%. Ele é seguido de Limeira Baixa (9,5%), Centro II (7,14%), Santa Terezinha (7,14%) e São Luiz (7,14%) e Souza Cruz – 7,14%. Águas Claras, Azambuja, Centro I, Guarani, Planalto, Rio Branco e Santa Rita têm 4,76 %; e Bateas, Jardim Maluche, Poço Fundo, Primeiro de Maio, São Pedro, Steffen e Volta Grande possuem 2,38% do total de estabelecimentos cada.

Crescimento

De acordo com o vice-presidente institucional da Associação Catarinense de Supermercados, Ivan Luiz Tridapalli, a solidez do nicho é reflexo do crescimento populacional de Brusque e região.

“Os números deixam isso claro. Com um maior número de pessoas temos um aumento no número de consumidores. Um supermercado é aberto onde há pessoas precisando, é assim que funciona. Não é só esse setor que cresce, temos também o aumento de farmácias, postos de gasolina e salões de beleza por exemplo”, explica.

Além da abertura de novos estabelecimentos, o setor também registra ampliação dentro de redes já existentes. O mais novo empreendimento inaugurado, por exemplo, é da rede Otto Atacarejo.
A rede inaugurou a sua quarta unidade, no bairro Souza Cruz, juntando-se às já existentes nos bairros Centro II e Santa Terezinha, e à unidade de Gaspar.
Questionado sobre o futuro, Ivan diz que a tendência é de que os números só aumentem. Para ele, se todo mundo ‘fizer o dever de casa’, o mercado seguirá crescendo.
“Há espaço para todo mundo crescer. Se cada um fazer sua estratégia respeitando o outro, só vejo crescimento. A região está ficando cada vez mais populosa e isso traz avanço. Acredito na solidez do nicho”, conclui.

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