Acesc manifesta repúdio às más condições de trabalho para a imprensa no Augusto Bauer
Uma das cabines é fechada com vidro, sem ventilação ou ar condicionado
Uma das cabines é fechada com vidro, sem ventilação ou ar condicionado
A Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina (Acesc) emitiu, neste domingo, 9, nota de repúdio contra as condições de trabalho oferecidas à imprensa no estádio Augusto Bauer.
Uma cabine de imprensa é totalmente fechada com vidro, sem ventilação adequada, nem aparelho de ar condicionado. A única saída e entrada de ar é uma porta lateral. A sensação térmica é extremamente desconfortável e problemática para radialistas e jornalistas que precisam trabalhar no local.
Rádios de Criciúma, alocadas na cabine de vidro, fizeram diversas críticas em suas transmissões, denunciando as péssimas condições do espaço. O mesmo já aconteceu com rádios de Florianópolis e Chapecó nos jogos contra Avaí e Chapecoense, respectivamente, pelo Catarinense 2025.
Da imprensa de Brusque, o jornal O Município e a Rádio Araguaia são alocados na cabine de vidro. Na partida contra o Criciúma, funcionários destes dois veículos trabalharam em outras cabines, porque o espaço cercado de vidro ficou reservado à imprensa visitante.
As condições eram ainda piores em rodadas anteriores. A porta do banheiro estava trancada e as cadeiras, em quantidade insuficiente, não tinham altura correspondente à bancada. Posteriormente, foi feita uma bancada em altura adequada às cadeiras e o banheiro voltou a ficar disponível.
Na nota da Acesc, assinada pelo presidente Polidoro Júnior, a entidade cobra soluções e boas condições de trabalho aos profissionais da imprensa. Também repudia agressões a repórteres de rádios de Criciúma.
Leia a nota na íntegra:
“Nota de Repúdio
A Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina se manifesta sobre situações lamentáveis ocorridas no sábado (08/02) no estádio Augusto Bauer, em Brusque, que sediou a partida entre Brusque x Criciúma, pelo Campeonato Catarinense 2025.
A primeira menção é sobre as condições de trabalho no citado estádio, onde a imprensa visitante – no setor de cabines – tem que se sujeitar a um espaço sem ventilação e com um vidro que também impede a entrada de ar. Uma cabine única, sem divisória, e de estrutura precária.
Também se repetiu – no mesmo estádio – o arremesso de cerveja (e outro líquido) em repórteres de rádio de emissoras visitantes.
Eu, de forma imediata, repassei os relatos para a Federação Catarinense de Futebol, inclusive para o presidente Rubens Angelotti.
Pedimos providências urgentes, para que possamos oferecer um trabalho de qualidade para quem prestigia o futebol catarinense. E são problemas de rápida e fácil solução.
A Acesc entende as dificuldades de muitos clubes, porém exigimos respeito e boas condições de trabalho para os profissionais de imprensa.
Acreditando no bom senso dos envolvidos, Federação e clubes,
Atenciosamente,
Polidoro Júnior
Presidente da Acesc”
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