Acibr e entidades promovem reunião virtual com deputado estadual sobre Covid-19
Onir Mocellin faz parte do Grupo de Ações Coordenadas e se comprometeu em enviar pleitos aos responsáveis no Estado
Na tarde desta segunda-feira, 3, a Associação Empresarial de Brusque (Acibr), realizou uma reunião virtual com o deputado estadual Onir Mocellin que, juntamente com o deputado Vicente Caropreso, representam a Assembleia Legislativa no Grupo de Ações Coordenadas (GRAC) do Governo do Estado. Também participaram do encontro o vice-presidente da Acibr, Marlon Sávio Sassi, o diretor financeiro, Alexandre Zen, o diretor para Assuntos Governamentais, Cláudio José Schlindwein, o diretor Executivo, Cândido Horácio Godoy, além dos presidentes da CDL, Fabrício Zen, do Sindilojas, Marcelo Gevaerd, do Sinduscon, Fernando José de Oliveira, do Observatório Social, Claudemir Marcolla, o representante do Comusa, Werner Gustavo Viera Willrich e o coordenador do Observatório Social, Evandro Gevaerd.
“O objetivo do encontro era falar sobre o aumento dos casos do novo coronavírus (Covid-19) em Brusque e o colapso do sistema de saúde, com a lotação das UTIs. Desde março nossas entidades têm se mantido unidas e abertas ao diálogo com o poder público e os hospitais. Mas agora precisamos avançar, abrir novos leitos no Hospital Azambuja, comprar este serviço do Hospital Imigrantes e verificar por qual razão está represada a verba de mais de R$ 1 milhão destinada ao Hospital Dom Joaquim”, conta a presidente da Acibr, Rita Cassia Conti.
Panorama
O deputado estadual Onir Mocellin disse que, neste momento, as reuniões do GRAC ocorrem diariamente, sempre às 19h. E o seu papel é exatamente de ouvir as dúvidas e anseios da região com o intuito de atender às demandas dentro das condicionantes propostas, de modo que a rotina de trabalho seja mantida de forma segura e responsável.
“Faço contato diário com os municípios e hospitais e a situação é grave. Há um embate muito grande entre o poder público e as entidades de saúde. Nosso papel é buscar medidas que garantam o equilíbrio, para que os empregos sejam mantidos sem gerar um colapso na saúde”, destaca.
Hoje, dos 1,4 mil leitos disponíveis em Santa Catarina, mais de 570 estão ocupados com pacientes de Covid-19.
“Só 5% da população catarinense foi contaminada. Temos 14 mil casos ativos e a previsão é que o número de óbitos triplique nos próximos 30 dias. No mundo, a média de mortes gira em torno de 4% e, no Brasil, este índice é um pouco maior que 3%. No Estado, nosso índice é de 1,3%. Isso demonstra que o nosso tratamento é mais eficiente, até porque a medicação conhecida já era oferecida aos pacientes internados”, relata Mocellin.
Segundo o deputado, logo nos primeiros casos da doença, quando o governo assumiu a responsabilidade pelos fechamentos, foi extremamente criticado pelas prefeituras. Por isso, hoje mantém regras gerais de orientação e quem define medidas mais restritivas, levando em consideração o avanço regional do novo coronavírus, são os chefes do Executivo. “Reconheço a pressão do ano eleitoral e a situação delicada de se responsabilizar pela morte das pessoas ou das empresas. No entanto, o que é decisivo para a contenção da Covid-19 não é o fechamento do comércio, mas a consciência das pessoas”, avalia.
Pleitos
Entre os pleitos apresentados pelas entidades ao deputado estava o aparelhamento completo dos 12 novos leitos do Hospital Azambuja, que foram concedidos sem as bombas de infusão, necessárias para o funcionamento. Além disso, foi apresentado o interesse do Hospital Imigrantes em comercializar, pelo menos cinco leitos de UTI para o Estado, embora a unidade tenha condições de ampliar o setor, caso haja interesse em avançar nesta parceria. A questão do repasse de verbas ao Hospital Dom Joaquim e a disponibilidade de tratamento precoce para todas as pessoas acometidas pela doença em Santa Catarina também foram solicitadas.
O deputado anotou as demandas e garantiu que as questões serão respondidas em um breve encontro.