Acibr se posiciona contra lockdown de 14 dias em Santa Catarina

Entidade assinou um ofício da Facisc, endereçado ao governador Carlos Moisés

Acibr se posiciona contra lockdown de 14 dias em Santa Catarina

Entidade assinou um ofício da Facisc, endereçado ao governador Carlos Moisés

A Associação Empresarial de Brusque (Acibr) se manifestou contrária ao lockdown em Santa Catarina, através de um ofício elaborado pela Facisc e endereçado ao governador do Estado, Carlos Moisés da Silva.

O documento foi redigido na última semana, após o chefe do Executivo Estadual receber uma Recomendação Conjunta, formulada pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado e Defensoria Pública Estadual que, entre outras medidas, sugere a suspensão de todas as atividades não essenciais no território catarinense por, pelo menos, 14 dias.

Para a Federação, como para as demais instituições subscritas, a resposta do governador à recomendação enaltece políticas públicas de preservação integral à vida, compreendendo ações de saúde e segurança, bem como o apoio às atividades econômicas, que garantem o sustento e a qualidade de vida do cidadão.

“Nenhuma medida de restrição para fins de contenção do avanço da Covid-19 em solo catarinense pode ou deve ser cogitada e implementada de forma açodada, sem a devida análise de previsibilidade dos impactos que essa ou aquela medida podem acarretar às pessoas naturais e jurídicas e tampouco sem que medidas compensatórias sejam igualmente implementadas para possibilitar que os agentes econômicos possam suportar, no todo ou em parte, tais impactos”, diz o documento, subscrito pela presidente da Acibr, Rita Cassia Conti.

“Nunca é demais frisar que os agentes indutores do desenvolvimento social e econômico do Estado de Santa Catarina não podem ser responsabilizados pela negligência de terceiros indeterminados que não respeitam as medidas sanitárias em vigor. Em outras palavras, advogar pela suspensão das atividades não essenciais (lockdown) equivale a imputar aos geradores de renda, emprego e oportunidades para todos, o sacrifício de sua própria existência, com a consequente ruína de milhões de famílias catarinenses”, completa.

Cuidados preventivos

O ofício ainda recomenda que empregadores e a comunidade em geral, reforcem seus cuidados preventivos. São estes higiene permanente das mãos, distanciamento social e uso de máscaras.

“O posicionamento do Governo do Estado se coaduna perfeitamente com o entendimento de ninguém menos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) no sentido de que os dirigentes devem se abster do emprego do lockdown como método de controle da pandemia de Covid-19, optando por desenvolver métodos mais eficazes à luz da realidade local, mediante atuação conjunta com as forças vivas da sociedade, sem deixar de levar em consideração que toda e qualquer restrição traz consigo um impacto a ser ponderado e sentido por todos”, pontua outro trecho do documento, que finaliza colocando as entidades à disposição do Estado no enfrentamento do atual cenário.


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