Fundado em agosto de 2008, o Núcleo de Escolas de Idiomas da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) surgiu com o objetivo de desmistificar a ideia de que empresas concorrentes no mesmo ramo de atividade precisam ser inimigas.
“As escolas de idiomas não são inimigas em Brusque, são concorrentes, mas não é por isso que não podemos unir forças e fazer um trabalho divulgando a necessidade do idioma”, afirma a coordenadora do núcleo, Rosangela Kreusch Evaristo.
E foi com esse pensamento que as ações passaram a ser construídas na última década. Sozinhas, as escolas têm menos força para se qualificar. Unindo forças, foi possível trazer palestrantes de renome para melhorar a qualidade dos profissionais em sala de aula.
“Para uma escola sozinha é oneroso bancar um bom palestrante”, avalia Rosangela. “Com o núcleo representando a cidade, muitas editoras têm interesse e trazem bons profissionais. Todo mundo sai ganhando, as escolas, os nossos profissionais, que se especializam, e os nossos alunos”.
O auge deste trabalho de especialização acontece anualmente, em setembro, quando o Núcleo de Escolas de Idiomas promove um encontro entre professores de língua inglesa não só das escolas de idiomas, mas também da redes municipal, estadual e privada.
O encontro tem sido um sucesso e, a cada ano, mais profissionais são capacitados para manter um nível de ensino excelente em Brusque.
As reuniões do núcleo são bimestrais e, com isso, sempre é uma atividade especial. São promovidas ações para unir as escolas, como por exemplo encontros em hotel fazenda para imersões, com alunos, servidores e professores das escolas de idiomas.
“É mais desafiador com apenas uma escola. Se todas se unem, fica mais fácil”, pondera a coordenadora do núcleo.
Assim, as nucleadas vão trabalhando juntas durante o ano todo, inclusive com a divulgação dos cursos, mostrando à população a importância de se aprender um segundo e terceiro idiomas.
Calendário
• 15 de março
• 17 de maio
• 19 de julho
• 27 de setembro
• 22 de novembro
O crescimento do mercado
A união vista no núcleo se reflete também em um crescimento do mercado.
Atualmente, quem não consegue se comunicar em um segundo idioma passa por dificuldades, desde as corriqueiras, para lidar com equipamentos tecnológicos, às profissionais, na ocupação de vagas que exigem conhecimento de outra língua.
O teclado do computador, por exemplo, é em inglês, e não há como interpretá-lo sem conhecer o mínimo.
As viagens internacionais se tornaram mais acessíveis, e essa acessibilidade foi despertando para a necessidade de se falar mais do que o português nosso de cada dia.
Além disso, Brusque possui um diferencial: como há escolas independentes, estas podem oferecer um preço melhor, pois não está vinculado ao que vem pré-determinado por uma rede.
Em busca de novos parceiros
Para 2019, a coordenadora no núcleo frisa que o núcleo está em busca de novas escolas que queiram ser parceiras nas atividades.
Rosangela afirma que, hoje, o percentual de alunos matriculados nas escolas poderia ser maior. Portanto, há espaço para que todas possam crescer harmonicamente, pois o estudo das línguas estrangeiras modernas deixou de ser um diferencial, e sim um pré-requisito.