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Acidente com carro de Brusque deixa três mortos na BR-101

Subaru Impreza caiu dentro do rio Itajaí-Mirim, em Itajaí, e apenas o motorista sobreviveu

Um Subaru Impreza, placas de Brusque, conduzido por Robson Cezar Todis, 34 anos, caiu no rio Itajaí-Mirim, no bairro Canhanduba, em Itajaí, e causou a morte dos outros três ocupantes nesta segunda-feira, 4, por volta das 5h.

Cristiano Ricardo Zimmermann, conhecido como Cristiano Buteko, de Brusque; Pâmela Tainá Carvalho Pereira, de Novo Hamburgo (RS); e uma outra mulher morreram na hora.

Anteriormente havia sido informado que a vítima era Nayara Priscila Lazzarin. No entanto, a informação foi repassada de forma equivocada à imprensa pela funerária.

Buteko foi o primeiro a ser identificado ainda pela manhã. Ele era morador do bairro Santa Rita e foi velado na capela mortuária do Centro. O sepultamento ocorrerá hoje, às 9h30, no cemitério de Águas Claras. Ele deixa uma filha.

O corpo de Pâmela será levado para o Rio Grande do Sul para ser sepultado próximo à família.

O motorista do veículo, Robson Cezar Todis, 34 anos, foi o único sobrevivente. Ele sofreu ferimentos leves e foi encaminhado ao Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.

O acidente
Os quatro ocupantes estavam em um Subaru Impreza, placas de Brusque, que transitava na BR-101. Por volta das 5h, o veículo saiu da pista e caiu no rio Itajaí-Mirim. Apenas o motorista conseguiu sair do veículo, que ficou completamente submerso.

O Corpo de Bombeiros de Itajaí foi ao local, iniciou as buscas subaquáticas e encontrou o veículo há, aproximadamente, três metros de profundidade. Nas buscas dentro do carro foram encontrados os corpos das três vitimas. Um guincho foi utilizado para retirar o veículo da água.

Promotor de eventos
Cristiano Buteko era bastante conhecido na região por ser promotor de eventos e possuía a empresa CB Produções. Ele prestou serviços ainda para algumas casas noturnas de Balneário Camboriú, como Taj Bar e Shed. Nos anos 2000, Buteko assinou coluna social no jornal O Município.

Envolvida em assassinato
Pâmela Tainá Pereira Carvalho possuía envolvimento na morte da jovem incendiada viva, na noite de 24 de maio.

Na época, ela namorava com Júlio César Poroski, um dos que executaram o crime. Ela sabia do planejamento do crime e, após a execução, o namorado, junto com os outros dois envolvidos, Cláudio Batista dos Santos e Robson Geovane Mendes dos Santos, voltaram até a casa de Júlio e retornaram ao local, junto com Pâmela para tentar enterrar o corpo.

Pâmela chegou a ser presa temporariamente, mas foi liberada em seguida. Ela também foi denunciada pelo Ministério Público para ser julgada pela morte da jovem. A promotora Susana Perin Carnaúba explica que a denúncia contra Pâmela foi recebida, mas como ela não foi citada, teve o desmembramento do processo, que seguia em separado no Poder Judiciário.

Os outros três envolvidos no crime, além do taxista Charles Natanel Vieira, serão levados a júri popular em data a ser definida.