Administração do pronto atendimento do Santa Terezinha pelo Hospital Azambuja é aprovada pelos vereadores

Hospital será o responsável por prestar atendimento no local, que funcionará 12h por dia

Administração do pronto atendimento do Santa Terezinha pelo Hospital Azambuja é aprovada pelos vereadores

Hospital será o responsável por prestar atendimento no local, que funcionará 12h por dia

Foi aprovado na sessão desta terça-feira, 4, o uso de parte do prédio do pronto atendimento construído no bairro Santa Terezinha pelo Hospital Azambuja. O projeto de lei foi aprovado por unanimidade pelos vereadores.

Segundo o projeto, o pronto atendimento funcionará todos os dias, pelo período de 12 horas e terá o objetivo de ampliar o serviço de urgência/emergência ofertado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda de acordo com o projeto, o Hospital Azambuja deverá utilizar o espaço cedido para a instalação e funcionamento dos serviços de pronto atendimento aos usuários do SUS.

O hospital também fica autorizado a fazer reformas e adequações no imóvel para receber os profissionais que realizarão os serviços no pronto atendimento do bairro Santa Terezinha.

O espaço deve funcionar durante todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados, pelo período de 12 horas.

A contratação de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos em radiologia, higienização e recepcionistas é de responsabilidade do hospital.

O atendimento no local será destinado aos moradores dos bairros Santa Terezinha, Santa Rita, Planalto, Nova Brasília, Limeira Baixa, Limeira Alta, Bateas, Volta Grande e Steffen. Desta forma, esses pacientes não precisarão se deslocar até o hospital quando necessitarem atendimento.

O prazo de vigência da cessão inicia na data da assinatura do contrato e termina em 60 meses, ou seja, cinco anos.

Discussão

O projeto foi o centro das discussões na sessão desta terça-feira. O vereador Jean Pirola destacou a importância do convênio para a saúde do município.

“O uso deste prédio já teve vários embates. Quando foi construído, foi em um momento político que o Brasil vivia de construções de UPAs, mas não se cuidou do custo que esse prédio teria para a montagem e manutenção. Foi encontrada uma solução e que bom que teremos uma destinação e que a população poderá usar a estrutura”.

A vereadora Marlina Oliveira destaca que a unidade de pronto atendimento vai ajudar na solução do problema da saúde na cidade, e questionou o motivo da demora para a utilização da estrutura.

“Quando a gente entra no sistema de financiamento do Ministério da Saúde se dá o prédio como pronto. Gostaria de lembrar que o Paulo Eccel não terminou seu mandato, teve o seu plano de trabalho interrompido. A UPA estava sendo construída e ficou parada depois que o Paulo saiu. Por que os prefeitos que vieram depois não deram continuidade? O Ari Vequi está no terceiro ano do mandato e só agora está dando destinação para o prédio”.

Alessandro Simas afirma que a destinação original do prédio, uma Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA) era inviável para o município e, por isso, destaca a solução encontrada com a parceria com o Hospital Azambuja.

“Lá em 2016, o custo de manutenção mensal inicial passava de R$ 1,5 milhão e não estava previsto em orçamento. Naquela época, deu-se preferência em aumentar o repasse de recursos para o Hospital Azambuja. Agora, com o prédio concluído, a prefeitura entrega parte da estrutura para o hospital, que uma entidade particular, que vai prestar serviço ao município de forma terceirizada”.

Para o vereador Ivan Martins, o convênio possibilitará um avanço no atendimento SUS da cidade. “Vai diminuir o volume de atendimento nos postos de saúde e quem ganha é a população. Ficamos felizes que a população encontrou uma solução para este prédio”.

 


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