Administrador da massa falida pede nova avaliação de sucatas da Buettner
Bens inservíveis da fábrica foram avaliados por leiloeiro em R$ 1,7 milhão
Bens inservíveis da fábrica foram avaliados por leiloeiro em R$ 1,7 milhão
O administrador judicial da massa falida da empresa Buettner, Gilson Sgrott, entrou com um pedido na Justiça de Brusque para que a sucata da fábrica passe por nova avaliação. No dia 10 deste mês, o leiloeiro nomeado, Jorge Nogari, apresentou a sua estimativa de quanto valem os bens inservíveis, que indicou R$ 1,7 milhão.
A avaliação abrangeu exclusivamente os bens considerados sucatas. O valor do patrimônio como um todo, incluindo as máquinas que ainda funcionam, ainda não foi informado pelo administrador da massa falida.
O leilão dos bens considerados sucatas está amparado pela lei, conforme o administrador. A juíza Clarice Ana Lanzarini foi quem nomeou o leiloeiro. “Foram avaliados apenas as máquinas em estado de sucata e três veículos antigos”, afirma.
Segundo Sgrott, o leilão é a melhor alternativa porque esse maquinário fica parado, sem utilidade e se deteriorando. Vendê-los nesse momento significa arrecadar algum dinheiro para saldar as dívidas da antiga empresa.
Dentre os bens avaliados, há uma máquina rama – que serve para o beneficiamento de malhas. De acordo com Sgrott, ela foi avaliada em R$ 1,1 milhão, mas, no entendimento dele, o equipamento vale R$ 1,5 milhão. Por isso ele entrou com um pedido para que a juíza Clarice peça uma segunda avaliação dos bens.
Os credores da Buettner também terão tempo para manifestar se concordam ou não com a avaliação feita na semana passada. Após esse prazo, a magistrada tomará a sua decisão sobre o leilão.