Administrador do Hospital Azambuja cobra repasse de recursos de Botuverá e Guabiruba

Evandro Roza participou da sessão desta terça-feira da Câmara de Brusque

Administrador do Hospital Azambuja cobra repasse de recursos de Botuverá e Guabiruba

Evandro Roza participou da sessão desta terça-feira da Câmara de Brusque

O administrador do Hospital Azambuja, Evandro Roza, participou na tarde desta terça-feira, 1, da sessão da Câmara de Vereadores de Brusque.

Ele foi convidado a participar da sessão pelo vereador Ivan Martins (PSD) e, na ocasião, apresentou o trabalho realizado pelo hospital e também os planos de reforma e ampliação da instituição.

Entre os assuntos destacados pelo administrador estava a importância da contribuição dos municípios de Guabiruba e Botuverá no custeio do hospital. De acordo com Roza, será necessário adotar alguma medida para melhorar a situação, já que não há mais condições de continuar atendendo os moradores dos dois municípios, sem uma contrapartida das prefeituras.

“Alguma coisa terá que ser feita. Pensamos até em atender Guabiruba e Botuverá somente em casos de urgência e emergência, só quando o paciente chega de ambulância mesmo, por que não podemos mais continuar desta forma”.

A Prefeitura de Brusque já vem cobrando há algum tempo uma contribuição das duas prefeituras, já que hoje faz um repasse mensal de R$ 700 mil ao hospital, que atende moradores de toda a região.

Evandro Roza apresentou alguns números de atendimentos realizados a moradores de Botuverá e Guabiruba. De acordo com ele, são realizados uma média de 15 partos por mês entre 2018 e 2019, de moradoras de Guabiruba. A população do município vizinho também teve uma média de 590 atendimentos por mês, 372 raio-x, além de 35 internações.

Os moradores de Botuverá realizaram cerca de 300 exames no hospital entre 2018 e 2019.

O administrador destacou que hoje há um déficit de R$ 280 mil relativos ao plantão. “É o que faz a máquina girar. Hoje, temos especialidades que estamos mantendo plantão com recursos próprios”.

Roza ressaltou ainda que, proporcionalmente, Botuverá teria que contribuir com R$ 20 mil mensais e Guabiruba com R$ 80 mil para que o hospital continue atendendo os moradores dessas cidades, sem prejuízos financeiros.

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