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Administrador do Hospital Azambuja diz que unidade não está sobrecarregada

Fabiano Amorim apresentou números dos atendimentos realizados no hospital nos últimos anos

Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, 22, o administrador do Hospital Azambuja, Fabiano Amorim, afirmou que o fechamento do Hospital e Maternidade de Brusque (HEM), não gerou grande impacto nos atendimentos realizados na unidade, rebatendo as afirmações do vereador Sebastião Isfer de Lima (PSDB), que na última sessão da Câmara de Vereadores disse que “o Azambuja está funcionando quase que em regime de guerra, e num regime de guerra, você tenta salvar o mais grave, vai fazendo como pode. Nessas situações, os que não são atendidos, muitas vezes, morrem na fila”.

Amorim apresentou números de consultas realizadas no pronto-socorro e no ambulatório, cirurgias e nascimentos de 2015 até abril de 2017. Ele destaca que houve um aumento nos atendimentos em todos os setores, entretanto, nada que gere uma sobrecarga do hospital.

Atendimentos pronto-socorro

 

De acordo com Amorim, a ocupação do Hospital Azambuja gira em torno de 61%. Segundo ele, dos 160 leitos cadastrados, o hospital tem ocupado, em média, 90 deles. “O nosso pico chegou a 75% de ocupação, nunca passamos disso. O ideal para a sustentabilidade de um hospital é uma taxa de ocupação de 75% a 85%”, diz.

O administrador do Hospital Azambuja ressalta que o maior aumento na demanda foi no caso de pacientes particulares e de convênios. “Antes, não tínhamos tanta demanda no particular. Agora, reformamos mais de 10 leitos para atender este público e estamos conseguindo atender a todos sem problema. Tivemos mais impacto no ambulatório do que no pronto-socorro”.

Os números
Em 2015, o número de consultas realizadas no pronto-socorro do Azambuja era uma média de 5,5 mil. Em 2016, as consultas fecharam numa média de 6,5 mil. Agora, desde janeiro deste ano, as consultas no pronto-socorro estão na casa de 7 mil.

Atendimentos ambulatório

No ambulatório, que atende pacientes particular e por convênio, saiu de uma média de 500 atendimentos desde julho de 2015, quando começou a operar, para uma média de 1,6 mil atendimentos em 2016, e nos quatro primeiros meses deste ano, está com uma média de 2,4 mil atendimentos.

Com relação às cirurgias, em 2015, a média de cirurgias realizadas no Azambuja foi de 538; em 2016, passou para uma média de 553 por mês e no primeiro quadrimestre deste ano a média é de 655 cirurgias mensais. “Avaliamos o crescimento como normal, já que segundo dados que nós temos, o HEM fazia de 180 a 200 cirurgias mensais”, diz Amorim.

“90% dos atendimentos não são urgências”
Mais uma vez, Amorim destacou que a finalidade do Hospital Azambuja são atendimentos de urgência e emergência. Entretanto, de acordo com ele, dos 5.310 pacientes atendidos no pronto-socorro da unidade só no mês de maio, 90% não são classificados como urgência e emergência.

“Estamos atendendo o que não é a nossa competência. As pessoas que chegam aqui com dor nas costas, dor de cabeça, que não tem febre, estão com todos os sinais vitais ok, vão esperar um pouco mais, porque a nossa prioridade são urgências e emergências. Estamos atendendo casos que é obrigação das unidades de saúde”.

 Cirurgias