Adolescente com deficiência intelectual denuncia padrasto por estupro em São João Batista
Parte do ato teria sido flagrada pela mãe dela, que acionou a Polícia Militar
A Polícia Militar atendeu na madrugada do sábado, 24, uma ocorrência relacionada a uma denúncia de estupro de vulnerável em São João Batista. O crime, que teria ocorrido na rua Júlio Cesar Teixeira Correa, no bairro Tajuba I, envolve uma adolescente de 15 anos com deficiência intelectual e um homem, padrasto dela.
A PM foi acionada pela mãe da vítima. Segundo relatório, ao chegarem no local, a mulher teria dito que possui relacionamento com o homem há 10 meses. De acordo com ela, os dois estavam no quarto no piso superior da casa quando o homem teria dito que desceria para tomar água.
Após um tempo, a mulher percebeu que o marido ainda não havia subido e decidiu descer as escadas nas pontas dos pés. Quando chegou no piso inferior, percebeu que a filha estava próxima de uma cama que tem na cozinha da residência arrumando a roupa que vestia. Ela também viu que o companheiro estava sentado na mesma cama.
Ao ser flagrado, a mulher relata que o homem parecia estar nervoso. Perguntou o que estava acontecendo e ele teria dito que havia somente dado um beijo na adolescente. A denunciante não soube o que fazer na hora e pediu para que o homem fosse embora. Ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar.
Relato da adolescente
A adolescente foi ouvida pelos policiais na presença da mãe. Ela relatou que estava na cama citada pela mãe assistindo TV, quando percebeu que seu padrasto chegou e começou a passar a mão no corpo dela e a fez deitar.
Ele então teria abaixado as calças e começado a beijar a adolescente. Teria ainda introduzido o pênis na vagina dela e também no ânus. Ao fim do relato, disse que está com dores nas regiões e que não gritou para chamar a mãe pois ficou com medo do padrasto.
Após ouvir os dois relatos, a PM acionou o Conselho Tutelar que compareceu no local. Foram iniciadas buscas pelo autor do crime, porém, ele ainda não foi encontrado. Um boletim de ocorrência foi confeccionado e um exame de corpo de delito será feito na adolescente. A mãe também foi orientada sobre seus direitos.
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